Rodrigo Caio - ALEXANDRE VIDAL / FLAMENGO
Rodrigo CaioALEXANDRE VIDAL / FLAMENGO
Por O Dia
Rio - Durante este período de quarentena por conta do novo coronavírus, o Flamengo, através da FlaTV tem realizado entrevistas ao vivo com os principais atletas do elenco. Nesta segunda-feira, o zagueiro Rodrigo Caio foi o entrevistado. O defensor falou sobre alguns assuntos como: sensação de defender o Fla, emoção após os títulos e paixão da torcida rubro-negra:

Sobre vestir a camisa do Flamengo:

Sem dúvidas é um momento maravilhoso para mim. Ter a oportunidade de sentir a emoção de jogar no Maracanã. Me sinto muito honrado de vestir a camisa do Flamengo. Sempre que entrei no campo, eu dei o meu melhor.

Emoção no trio elétrico depois dos títulos:

As conquistas que marcam. Poder conquistar uma Libertadores e um Brasileiro praticamente junto, mostra que tudo valeu a pena. Poucas pessoas sabem o quanto a gente corre atrás. Eu acho que isso é o fundamental. Isso foi a realização final. Olhar para trás e ver tudo que passei.

Sobre a paixão da torcida do Flamengo:

Chegar no aeroporto e ver a torcida louca por títulos... Só nós que vivemos esse momento, sabemos o que foi o ano de 2019. Vamos guardar para sempre na nossa memória. Podemos chamar aquilo um mar vermelho e preto.
Jogar em outra posição?

Eu sempre joguei de meia e de atacante, por eu ter uma estatura maior que as demais. Mas tem uma história curiosa. Quando eu fui fazer a minha primeira peneira, os olheiros começaram a separar por posição. No momento que os olheiros separaram, o meu pai disse que eu ia ser zagueiro porque tinha menos zagueiro e muito mais jogadores nas outras posições. Em alguns momentos depois, eu comecei a alternar de volante e zagueiro. Mas a minha paixão foi sempre jogar de zagueiro.

Jogo mais difícil?

Sem dúvidas foi a final da Libertadores. Acho que foi o jogo que fomos testados. Não esperávamos a forma que o River veio. Claro que a final do Mundial foi muito difícil, mas eu ainda escolho o jogo contra o River, por todas as circunstâncias. Foi uma equipe que conseguiu, de alguma forma, nos parar.
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Como foi parar Salah e Mané?

O que mais me impressionou, além da intensidade, a forma como jogam num espaço muito curto no campo. É uma equipe que se conhece bastante. A linha defensa deles é altíssima. A nossa também é alta, mas a linha deles estava quase sempre depois da linha do meio de campo. Eu coloco o Firmino também. É um jogador que abre os espaços para Salah e Mané jogarem.
Saudades do Pablo Marí?

É um cara que a gente teve uma amizade muito boa. Ele morava no meu condomínio. Saímos algumas vezes para jantar com as nossas esposas. Claro que a gente sente saudade, mas ele tem os sonhos. Desejamos tudo de bom para ele. Eu não conhecia ele, nunca tinha visto ele jogar, mas se o Flamengo contratou ele, é porque ele tem potencial. Ele se adaptou muito rápido. A gente fica feliz que foi um cara que nos ajudou muito e marcou o nome na história do Flamengo.
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Gol mais importante da carreira?

Eu fico com o gol contra o Athletico-PR, por todas as circunstâncias do jogo. Estávamos num momento difícil naquele começo de temporada, a torcida estava perdendo a paciência e foi um fator que fez que a gente crescesse muito. Foi algo que nos fortaleceu muito. No último minuto, eu falei para o Arão ficar e eu consegui fazer o gol da vitória e acredito que seja o mais importante da minha carreira.
Como foi a conversa no intervalo na final da Libertadores?

Mister deu "esporro" muito grande no intervalo da final da Libertadores, Diego Ribas também foi importante nas palavras ditas e depois grupo conversou entre si, olhou no olho de cada um e todos se ajustaram.