Rodolfo Landim  - Alexandre Vidal / Flamengo
Rodolfo Landim Alexandre Vidal / Flamengo
Por Lance
Rio - A construção de um estádio próprio não faz parte dos planos do Flamengo - pelo menos até dezembro de 2021, quando o mandato de Rodolfo Landim chegará ao fim. Os altos valores que envolveriam tal projeto e a identificação entre a torcida e o Maracanã são dois dos argumentos da diretoria, que busca estender o acordo com o Governo do Estado do Rio de Janeiro por 35 anos.

Atualmente, Flamengo e Fluminense são cogestores do Maracanã. O contrato de concessão foi assinado em abril de 2019, por seis meses, sendo prorrogado em outubro até abril deste ano. A renovação até o final de 2020 já foi acertada com o Governo do Rio, restando a publicação do edital para ser oficializada.

Depois disso, o clube assumir a gestão do estádio por 35 anos em licitação, explicou Rodolfo Landim em entrevista ao canal "Fox Sports" na sexta-feira.

"A minha intenção não é a do Flamengo buscar um estádio próprio. A torcida do Flamengo costuma dizer, tem até uma frase numa das músicas que ela canta, que 'o Maraca é nosso'. Esse é o sentimento da torcida do Flamengo. Ela sente que o Maracanã é seu estádio", afirmou o mandatário do Rubro-Negro.

A fim de aumentar a capacidade do Maracanã e criar um setor popular no estádio, o projeto pela retirada de parte das cadeiras das arquibancadas inferiores já foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. O Flamengo aguarda a realização da final da Libertadores para retomar a pauta.

A decisão da Copa - que será realizada em jogo único pela segunda edição consecutiva - está inicialmente marcada para o dia 21 de novembro, no Maracanã. A pandemia do coronavírus, porém, paralisou o futebol, inclusive a Libertadores, que está suspensa pela Conmebol por tempo indeterminado.

A lei (4.260/2018) foi votada em setembro de 2019 na Alerj, e autoriza as obras com fim exclusivo de criação de setores populares com ingressos mais baratos no Maracanã, "nos moldes da antiga geral", diz o texto de autoria da deputada estadual Zeidan Lula (PT) e do deputado estadual André Ceciliano (PT).