
A imagem abaixo, do Balanço divulgado pelo Flamengo, mostra o valor que o clube deve pagar pelos 25% dos direitos econômicos do lateral-esquerdo Renê. O nome do Sport e da MP eventos aparecem como credores. Com isso, o Sport, no dia 22 de abril, entrou com uma notificação extrajudicial cobrando esclarecimentos aos cariocas, no prazo de 15 dias, a contar do dia recebido, "solicitando o real valor negociado para a contratação do lateral-esquerdo Renê, montante pago, datas de pagamentos e a quem e onde foram quitados tal cifras". A reportagem entrou em contato com o presidente do clube, Milton Bivar, que confirmou a informação e disse que ainda aguarda uma resposta dos cariocas. O departamento jurídico do Leão também foi procurado, mas garantiu ao jornal O Dia que esse assunto está sendo conduzido por Bivar.

Uma fonte da reportagem no Sport garante que a atual gestão do Leão não estava sabendo dos acordos feitos nos anos anteriores pelo antigo presidente, Arnaldo José de Barros e Silva Júnior. O Flamengo não se manifestou a respeito do assunto, mas o departamento jurídico do clube ainda está no prazo para responder ao Leão, o que deve ser feito nos próximos dias, e entende que tal atitude da equipe pernambucana não passa de uma forma de a nova gestão se atualizar do que foi feito anterioormente então mandatário, quem assinou toda a documentação à época. A reportagem apurou, inclusive, que o Rubro-Negro carioca está respaldado com documentos para eclarecer todas as dúvidas do processo.
Em resumo: atualmente, o Flamengo é dono de 75% dos direitos econômicos de Renê e o restante pertence à MP Eventos, conforme acordo feito em 2014 e ratificado pelo Sport, jogador e empresa, no documento "Instrumento Particular Compartilhamento de Resultado Financeiro advindo de Transferência de Direitos Federativos e Econômicos de Atleta Profissional de Futebol e Outras Avenças", assinado em fevereiro de 2017.