Aleksander Santos, diretor do Flamengo - Reprodução
Aleksander Santos, diretor do FlamengoReprodução
Por O Dia
Rio - Diretor de relações governamentais do Flamengo, Aleksander Santos estava presente no grupo chamado "Guardiões do Crivella", criado em um aplicativo de mensagens e utilizado por servidores públicos para monitorar e impedir reportagens sobre a crise da saúde em frente a hospitais municipais do Rio.
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O diretor saiu do grupo nesta terça-feira. Aleksander foi questionado pelo motivo de não ter saído assim que foi incluído ao grupo. Em entrevista ao UOL Esporte, ele afirmou que foi adicionado sem permissão e que não sabia do que se tratava.
"Estou em milhares de grupos, as pessoas vão adicionando sem a autorização. E eu coloco em modo silencioso, como foi nesse caso. Não há uma postagem minha [no grupo]. É triste que as pessoas te incluam dessa forma. Hoje mesmo, me incluíram em dois grupos de pré-candidatos [à prefeitura do Rio] e eu saí. Até então [matéria da Rede Globo], eu não lia o grupo, não sabia o que era dito", disse Aleksander.
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Responsável pela relação do Flamengo com os poderes vigentes, Aleksander afirmou que não tem função política e mantém conversas com os governantes, independentemente de ideologia.
"O Flamengo é apartidário, e meu papel é o relacionamento com o governo, seja ele qual for. Se for Crivella, Paes, Martha Rocha, a juiz Glória Heloiza, o próprio Bandeira [ex-presidente do Flamengo]... Meu papel é fazer esse relacionamento", concluiu.