Marcos BrazAlexandre Vidal / Flamengo
Marcos Braz faz autocrítica sobre 2020 do Flamengo: 'Hoje traria um brasileiro para o lugar de Jorge Jesus'
Dirigente também afirma que Rogério Ceni poderia ter sido uma opção naquele momento
Rio - Bicampeão brasileiro, o Flamengo sofreu mais do que o esperado para conquistar o oitavo título nacional de sua história. Vice-presidente de futebol, Marcos Braz afirma que se arrepende de ter procurado um técnico estrangeiro para o lugar de Jorge Jesus e não um brasileiro naquele momento.
"Com a tamanha incerteza que nós tínhamos com essa pandemia eu talvez, para deixar claro, não é a contratação do Dome, mas daquele momento em função do calendário, em função de um monte de outras situações que eu achava que não teria que no departamento de futebol do Flamengo, eu iria trazer um técnico brasileiro depois do Jorge Jesus, eu deveria ter feito isso", afirma Braz em entrevista ao jornalista Mauro Cezar Pereira no programa Dividida, do UOL Esporte.
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"Nada tem a ver com a escolha do Dome, isso quando eu falo aí eu estou ampliando bem em relação ao Dome ou a qualquer outro estrangeiro. Depois de eu ver como é que acabou o ano, como é que aconteceram as coisas internas no Flamengo, de eu ver um ângulo diferente, eu teria trazido um técnico brasileiro na sucessão do Jorge Jesus", completa.
O dirigente do Flamengo afirma que seu arrependimento se deve ao calendário fortemente afetado pela pandemia do novo coronavírus e as circunstâncias do momento em que houve a troca no comando técnico. Inclusive, Braz afirmou que o atual treinador, Rogério Ceni, poderia ter sido uma opção.
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"De tudo e de coisas que eu não posso falar aqui. Isso é uma análise minha, mas eu acho que eu participei, você me perguntou, ‘você faria alguma coisa diferente?’ Faria, eu não traria um técnico estrangeiro depois do Jorge Jesus. Poderia ser [Rogério Ceni], com certeza estaria entre os analisados", conclui.
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