Rodolfo Landim, presidente do FlamengoAlexandre Vidal / Flamengo

Rio - Após vexame diante do Ahtlético-PR, o Flamengo bancou a permanência do técnico Renato Gaúcho, que entregou o cargo no vestiário e foi convencido a ficar. Mesmo após a vitória diante do líder Atlético Mineiro, que aliviou a crise no rubro-negro, a possível troca de comando segue sendo assunto e chegou a Portugal.
Além de André Villas-Boas, que tem um nível salarial acima de 3 milhões de reais mensais, outro português que agrada os brasileiro é Carlos Carvalhal. Com contrato até o meio de 2022 no Braga, ele foi questionado sobre uma possível mudança para o Flamengo.
"Quando vim para o Braga cheguei a ter um convite firmado com o Flamengo. Optei pelo Braga e não foi por motivos de ordem financeira. Sou do Braga e também levei em conta o contexto da pandemia. A ser verdade esse novo interesse (do Flamengo), deixa-me muito orgulhoso. É uma recompensa pelo nosso trabalho", afirmou.
Ele, porém, deixou o futuro em aberto e imitou o treinador Jorge Jesus, ex-Flamengo. "Estamos muito focados no nosso trabalho. Só que nunca sabemos o dia de amanhã. Parafraseando o Jorge Jesus, os treinadores têm sempre a mala à porta", apontou.
Por enquanto, Carvalhal apontou seu principal objetivo. "Quero deixar marca no Braga. Foi assim no Sheffield Wednesday, que fez o melhor registo em 50 anos, no Rio Ave, que teve a melhor classificação de sempre (quinto lugar), e no Braga também já deixamos a nossa marca, já que vencemos a Taça de Portugal, já gravamos o nosso nome. Mas ainda temos mais tarefas para cumprir. Há uma equipe para reformular, temos jovens para lançar e ainda temos que potenciar outros jogadores, porque o clube precisa vender para ser competitivo. Por outro lado, queremos vencer o máximo de jogos para darmos o máximo de alegrias aos nossos torcedores", diz.