"Acordamos, passeamos no Centro histórico e, como os hotéis estão caros, passamos por quatro acomodações em seis dias. Tudo vale pelo Flamengo. Chegamos no domingo ao Uruguai. Não pensamos em outra coisa. É um jogo grande demais e o Flamengo estará com o time completo em campo", disse Leonardo.
Natalia Coelho está muito empolgada com o clima da torcida do Flamengo pelas ruas do Uruguai. "Estou até com medo de ficar sem voz antes do jogo. Estou acreditando muito nesse tricampeonato. Sou otimista. Acredito que vamos ganhar de 4 a 2, com o último gol do Michael", afirmou.
O empresário Jener Tonasso, de 43 anos, agora torce por um gol de Michael na final de hojeAlberto João
“Fui em um cassino com um amigo aqui e chagamos lá sem pretensões, só queria tomar um vinho e relaxar porque o dia tinha sido longo. Aí começamos a conversar sobre o jogo, demos uma olhada na roleta e vimos alguns torcedores jogando. Virei pro meu amigo e falei ‘vamos lá apostar no número do Michael'”, disse Jener, antes de completar:
“Eles explicaram lá como funcionava, colocamos um dinheiro espalhado pelos números dos jogadores do Flamengo, mas a maior quantidade no 19 do Michael. Pimba! Colocamos um trocado e saímos com mais de R$ 1 mil. Bebemos mais um pouco e voltamos pro hotel. Mas pra alegria ser maior, só ele marcando um gol no sábado”, emendou.
“Estava tomando banho para ir ao aeroporto, fui empurrar o blindex e o vidro estourou todo em cima de mim, parecia barulho de tiro. Na hora eu não senti nada pela adrenalina, pela ansiedade do jogo e da viagem, mas aí olhei meu dedo e estava todo ensanguentado, com um corte profundo. Mesmo machucado, eu só pensava em não perder o voo”, disse Pedro, antes de emendar:
“Aí corri para uma emergência para tomar pontos na mão e em 30 minutos já estava tudo resolvido. Fui às pressas para o aeroporto e consegui pegar o voo a tempo. De lá fui para Guarulhos, e de lá para Porto Alegre. Só no Rio Grande do Sul que eu comecei a sentir dores, por conta da expectativa e de toda a adrenalina”, completou o médico de 25 anos.
Além do corte sofrido, o torcedor ainda passou por um perrengue na fronteira com o Uruguai. O voo foi até Porto Alegre e, de lá, Pedro partiu com outros torcedores, de van, até Montevidéu. Contudo, para entrar no país vizinho, o Rubro-Negro passou horas parado na imigração. No entanto, o médico afirmou que todo o esforço vale a pena para ver o Flamengo no sábado.
“Pegamos uma van em Porto Alegre e ficamos umas três horas na fila de espera da fronteira. Fomos escoltados até a área da polícia, onde ficamos mais três horas. Estou tomando medicação para o dedo, e a expectativa está a mil. Tudo na base do Flamengo, é amor. Acho que vai ser um jogo truncado, mas aposto no 2 a 1 pra gente. Importante é voltar com a taça”, concluiu.
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