Fred e Nenê
Fred e NenêMailson Santana/Fluminense FC
Por O Dia
Chegou o dia do torcedor matar a saudade. Sem disputar a Libertadores desde 2013, o Fluminense está de volta à busca pelo sonho do título em sua sétima participação. E também terá um reencontro com o Maracanã, palco do difícil duelo de estreia contra os argentinos do River Plate, os favoritos do Grupo D, nesta quinta-feira às 19h. A última vez em que o Tricolor jogou no estádio pela principal competição continental foi em 2008, na fatídica final contra a LDU, perdida nos pênaltis.
"O sentimento é de muita responsabilidade porque sabemos o peso que é, o peso nas nossas costas para buscar esse título tão esperado. Nós temos que passar para as oitavas. Se conseguir, vamos de igual com todo mundo", disse Fred.
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Desde aquela linda festa com mais de 86 mil pessoas no antigo Maracanã e que terminou em trauma, o Fluminense disputou outras três Libertadores - 2011, 2012 e 2013 - sem o estádio, que ficou fechado para reforma para a Copa do Mundo de 2014. O Engenhão recebeu 11 jogos (5 vitórias, quatro empates e duas derrotas) e São Januário, três (duas vitórias e um empate, todos em 2013).
Um desempenho bom, mas muito longe daquele Fluminense de 2008 com o Maracanã, com 100% de aproveitamento em sete jogos, alguns épicos como a classificação sobre o São Paulo, com o 3 a 1 no fim. Desta vez, em função da pandemia de covid-19, as lindas festas da torcida de 13 anos atrás não serão possíveis. Ainda assim, o estádio pode ser um importante trunfo tricolor para a campanha de 2021, principalmente contra estrangeiros.
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Afinal, desde aquela final contra a LDU, o Fluminense jogou 14 vezes no Maracanã contra adversários de outros países pela Copa Sul-Americana. E está invicto no estádio, com 11 vitórias e apenas três empates.
Para manter esse bom retrospecto na estreia da Libertadores de 2021, o técnico Roger Machado deve mandar a campo: Marcos Felipe, Calegari, Nino, Luccas Claro e Egídio; Wellington, Martinelli e Yago; Nenê, Kayky e Fred.