Fluminense reduz déficit em 2020, mas dívida chega a R$ 768 milhões
Diretoria tricolor explica que parte da premiação e de pagamento de salários ficou para 2021
O Fluminense apresentou o balanço financeiro relativo à temporada de 2020 com um resultado negativo de R$ 2,922 milhões. Apesar de o prejuízo ter sofrido diminuição em relação a 2019 (que foi de R$ 9,304 milhões), o Tricolor fechou no vermelho pelo quinto ano seguido e viu sua dívida crescer para R$ 768.835.00.
Em relação ao aumento no passivo total, que em 2019 era de R$ 718,866 milhões, o Fluminense explicou em nota oficial que o resultado se deveu a três fatores: o acordo de pagamento de salários, férias e 13º de jogadores e funcionários até o fim de março de 2021, que já foi cumprido; o parcelamento de impostos durante a pandemia (nesta semana o Governo Federal anistiou os clubes de quitas a dívida); a premiação e as cotas de TV do Campeonato Brasileiro, que só foram recebidas em 2021 com o término da competição em fevereiro.
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Além disso, o resultado também foi impactado pela pandemia de covid-19, que fez a arrecadação com bilheteria despencar de R$ 16.384.000 em 2019 para R$ 3.205.000. Outro fator importante foi a queda no valor arrecadado com a venda de jogadores: de R$ 105.415.000 em 2019 para R$ 50.333.000 no ano passado.
Sem um patrocinador master desde agosto de 2018, o Fluminense conseguiu manter a arrecadação nesse quesito no mesmo patamar: R$ 9,769 milhões contra R$ 9,352 milhões em 2019. Onde houve crescimento considerável foi no sócio-torcedor, que garantiu R$ 10.554.000 em 2020, quase dobrando (era de R$ 5.348.000).