Na época, o uniforme da Dryworld vestido pelo ex-jogador do Fluminense, Marcos Júnior.Foto: Lucas Merçon/Fluminense FC

Por O Dia
Rio - A diretoria do Fluminense acredita que não receba valor da dívida em processo movido contra a ex-fornecedora de material esportivo, a Dryworld. A parceria foi interrompida há quatro anos, devido à uma dívida de R$ 12 milhões, além de uma má distribuição dos uniformes. A informação é do site "NETFLU".
A cúpula do Tricolor das Laranjeiras pede indenização de R$ 50 milhões, por uma ação que ocorre no Canadá, sede da Dryworld, temendo que a empresa no Brasil entre em falência. Em entrevista coletiva, o presidente Mário Bittencourt comentou sobre o estágio em que se encontra o processo contra a fornecedora de material esportivo.
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"As ações seguem em curso. A gente tentando receber, mas ainda sem êxito. Uma coisa é você ganhar o processo, outra coisa é você receber. A empresa que está sendo acionada tem que ter capacidade de pagamento. Se ela não tiver, a gente não consegue receber. Estamos lutando nesses processos, mas ainda não recebemos valores. É justamente por isso que criamos nosso comitê de compliance. Especialmente quando negociamos patrocínios, quando trazemos marcas para o clube. Porque os inadimplementos eram muito grandes. É muito criterioso hoje para que uma empresa possa colocar uma marca na nossa camisa. Temos sido muito criteriosos na entrada, para não virar um processo futuro".
Na época, a Dryworld tinha fechado um acordo de cinco anos como fornecedora de material esportivo do Fluminense, que até então, era presidida por Peter Siemsen. Na ocasião, seria pago US$ 3,5 milhões por ano, cerca de R$ 13,5 milhões na cotação da época. Além disso, acrescentando premiações e materiais, o valor poderia chegar aos R$ 20 milhões.
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No entanto, nenhum valor foi pago para o Fluminense. Para acompanhar a ação, a diretoria contratou um escritório canadense renomado para acompanhar o processo contra a Dryworld.