Miguel não teve muitas chances nos profissionais do FluminenseMailson Santana/Fluminense FC

Mais uma revelação de Xerém deixa o Fluminense sem render dinheiro. Depois de Marcos Paulo, que não renovou e foi para o Atlético de Madrid, foi a vez de Miguel. O jovem de 18 anos conseguiu a rescisão de contrato na Justiça do Trabalho e está livre para acertar com outros clube, segundo o site 'Ge'. O clube vai recorrer da decisão.
A saída era esperada. Afinal, o jogador já não vinha treinando e o litígio aconteceu devido à irritação de seu pai e procurador com a falta de oportunidades nos profissionais, resolvendo buscar a rescisão unilateral. A briga na Justiça acontecia há três meses, até a juíza Daniela Valle da Rocha Muller, da 9ª Vara do Trabalho do Rio, determinar a rescisão de contrato, que seria até junho de 2022.
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O pedido de Miguel foi acatado com base nos atrasos no pagamento de FGTS, que superam três meses, além de o próprio Fluminense alegar "abandono de emprego", apesar de continuar pagando os salários nesse período.
Na decisão da juíza, o Fluminense terá uma semana para pagar, além dos atrasados, aviso prévio, férias proporcionais, 13º salário proporcional, 40% de FGTS e todos os salários que o jogador receberia até o fim do contrato, em junho de 2022.
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Considerado uma aposta, Miguel estreou pelos profissionais em 2019, com apenas 16 anos. Para conseguir a renovação de contrato na época, a diretoria tricolor aceitou o pedido do pai do jogador de colocá-lo diretamente nos profissionais, sem retorno para a base. Entretanto, o jovem nunca se firmou e perdeu muito espaço após o Carioca de 2020.
Ao todo, Miguel jogou apenas 20 partidas pelo Fluminense, com 611 minutos em campo.