Lutador do UFC, Bruno Blindado passou por transplante capilar recentemente(Foto: Divulgação/UFC)
Sim, a aparência também é importante. Recentemente, o lutador realizou um transplante capilar com o Dr. Carlos Filho, médico referência no Nordeste, que falou sobre como o aumento da autoestima pode influenciar positivamente Blindado.
"A autoestima mostra a percepção que uma pessoa tem de si e pode gerar sentimentos de inferioridade ou de superioridade. O desenvolvimento dessa consciência nos leva a entender que a autoconfiança precisa ser estimulada sempre. Quanto mais nos estimamos, mais temos cuidado com nosso corpo e mente, e isso nos mantém com saúde física e mental. Então podemos dizer que cuidar da aparência, sem exageros, melhora a autoestima e por consequência a saúde de cada um de nós", disse o médico, que completou sobre o transplante do lutador do UFC:
"Foi um grande desafio (trabalhar com o Blindado), mas aceitei logo de cara. Existia uma pressão muito grande devido à exposição dele, tendo em vista que o mesmo é uma figura pública, porém fiz o que treinei minha vida toda e o resultado foi fantástico, surpreendendo até a expectativa do paciente".
Ainda segundo o Dr. Carlos Filho, em 7 dias, Bruno Blindado já estava liberado para treinar, apenas com restrição de contato físico no couro cabeludo, e em 21 dias liberado para voltar ao octógono do Ultimate.
A respeito do aumento do número de pessoas realizando transplante capilar, entre elas lutadores e atletas - caso de Everton Ribeiro, jogador do Flamengo -, o médico explicou: "Atualmente, a exposição da imagem, principalmente nas redes sociais, trouxe uma preocupação maior com os padrões estéticos e a calvície é um dos maiores causadores de dificuldade de aceitação do indivíduo (maioria homens) gerando riscos a saúde mental. Essa preocupação com estética aumentou a busca por transplante capilar em 70%, e os atletas se incluem nesse percentual também pois desejam melhorar sua imagem", contou Carlos Fialho, antes de encerrar:
"O transplante capilar é praticamente indolor e de baixo risco. É definitivo, desde que a área doadora escolhida seja a que os folículos sejam extraídos da área da cabeça que não tem o gene da calvície. Ressaltamos que a calvície é um processo contínuo, ainda que os fios transplantados sejam definitivos, os fios que o paciente já tem na área receptora podem continuar caindo, sendo importante preservar a área doadora. Caso seja necessário, uma segunda ou até terceira sessão de transplante anos depois. É muito importante tanto o bom resultado na área receptora, quanto não prejudicar a área doadora".
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