Rebeca AndradeGaspar Nóbrega/COB

Japão - Rebeca Andrade viveu um dia inesquecível em Tóquio. Com uma apresentação segura em todos os aparelhos, a ginasta se classificou em segundo lugar para final individual geral. Além disso, a brasileira também disputará as finais no salto e no solo. Ao fim da apresentação, a atleta, de 22 anos, comemorou os seus resultados.
"A gente treina bastante para dar o nosso melhor. Na pandemia foi muito complicado, ficamos paradas um tempo. Mas é uma alegria enorme. Tenho aí algumas finais, estou bem feliz, mas é um dia após o outro", disse Rebeca após as atuações que levaram à vice-liderança no ranking geral.
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A outra brasileira que disputou a rotação da ginástica artística feminina, neste domingo, foi Flávia Andrade, que garantiu vaga na final da trave. A carioca de 21 anos manteve o equilíbrio e fez a quinta melhor apresentação, na visão do júri especializado, com 13,966 pontos.

No entanto, há preocupação para o restante da participação da jovem ginasta na Olimpíada de Tóquio por conta de uma lesão no tornozelo quando fez sua apresentação no solo. Ela chegou a cair depois de uma aterrissagem, sentiu o tornozelo e saiu mancando, com uma pontuação final de 12,066. Após a atuação, saiu do tablado chorando.

"Um pouco chateada, mas estar em uma final olímpica é muito importante", disse Flávia Andrade, que terá a chance de disputar o pódio na trave.

Tanto Rebeca quanto Flávia fizeram suas primeiras participações nos Jogos Olímpicos na edição do Rio de Janeiro, em 2016. Na época, ambas, com 17 e 16 anos respectivamente, foram para as finais, mas sem classificação suficiente para subir ao pódio.

Agora, o Brasil tem quatro chances na ginástica artística feminina e a disputa das finais individuais estão marcadas para começar daqui a uma semana, no dia 1.º de agosto.
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Com informações do Estadão Conteúdo