Mayra Aguiar e Daniel CargninArte O Dia, COB, AFP
"Vivi um turbilhão de emoções, cirurgia, alergia, além de poder lutar no Japão. É a casa do nosso esporte, é o templo do judô, onde eu me sinto muito em casa, então conquistar esse bronze nesses Jogos foi muito emocionante", enfatizou Mayra, mostrando admiração pelo país asiático.
Depois, a atleta gaúcha lembrou das outras conquistas da carreira olímpica. "Londres foi a primeira, teve um gosto especial. Claro, todas tiveram, mas ela teve um significado diferente, foi onde eu ganhei um sobrenome: Mayra Aguiar medalhista olímpica. No Rio, em casa, com toda a torcida, minha família, foi uma experiência inacreditável, um dos momentos mais alegres que vivi", seguiu
Estreante vitorioso em Jogos Olímpicos, Cargnin não vê a hora de voltar à disputa daqui três anos. "Quero descansar um pouco agora, para planejar esse novo ciclo olímpico. Paris é logo ali", observou o judoca de 23 anos, ressaltando a importância da mãe na conquista em Tóquio.
"Isso tudo vai muito além do que eu sonhei um dia. Antes de viajar, falei para a minha mãe: se eu ganhar uma medalha ela é nossa. Mas se eu perder, a derrota será nossa também. Ela sempre me incentivou, nunca me deixou desistir, essa medalha é muito dela também", revelou o atleta, gaúcho como Mayra.
Cargnin tem uma tatuagem com a palavra "família" em japonês. E revelou ter sido surpreendido por outra tatuagem. "Minha mãe fez sem eu saber, com os anéis olímpicos. E me falou que deixou um espacinho em cima porque tinha certeza de que eu voltaria com uma medalha."
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