O americano Rai Benjamin, o norueguês Karsten Warholm e o brasileiro Alison dos Santos fizeram grandes marcas nos 400m com barreirasAFP

Aos 21 anos, Alison dos Santos conseguiu uma medalha inédita para o atletismo brasileiro e deu mostras de que tem potencial para as próximas Olimpíadas. Bronze nos 400m com barreiras, o brasileiro alcançou a sua melhor marca na carreira e consequentemente o recorde sul-americano, ao fazer 46s72. O desempenho foi tão bom que seria ouro em qualquer outra das finais olímpicas da modalidade.
O problema é que os outros dois adversários também conseguiram desempenhos impressionantes. Na verdade, os três primeiros quebraram o recorde olímpico, por exemplo. O norueguês Karsten Warholm bateu o recorde olímpico e se tornou o primeiro a baixar de 46 segundos, conquistando o ouro com 45s94. E o americano Rai Benjamin também fez sua melhor marca e ficou com a prata, com 46s17.
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São as duas melhores marcas da história dos 400m com barreiras, com Alison dos Santos ficando com a quarta. A terceira também pertence ao norueguês, que fez 46s70 em julho. Ainda assim, os 46s72 surpreenderam o brasileiro, que só pretendia baixar dos 47s.
"Foi uma prova louca, muito forte, uma prova histórica onde fizeram o que achavam que era impossível, quebrar a barreira dos 46 segundos. Três atletas correram abaixo de 47 segundos, a prova mais rápida da história, e eu fico muito feliz de estar fazendo parte disso", afirmou Alison, que já começa a olhar para Paris-2024.
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"Eu me surpreendi com a marca. Estava sonhando em 46s93, achava possível. A gente quer mais, evoluir cada vez mais e, quem sabe, um dia se tornar um recordista mundial. Estou feliz de conseguir fazer o que tenho feito. isso dá confiança para os próximos Jogos", completou.