TandaraReprodução / Instagram

Japão - O COB não revelou nem mesmo a substância proibida que teria sido detectada no exame realizado pela jogador de vôlei brasileira Tandara. Segundo a entidade, o teste foi realizado antes da Olimpíada, no dia 7 de julho, quando ela estava com a seleção brasileira no Centro de Treinamento da CBV, em Saquarema. Os Jogos começaram no dia 23 do mesmo mês.
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Segundo o Estadão apurou, a causa pode ter sido um remédio para controle do ciclo menstrual, que normalmente não teria problema de ser usado, mas pode ter dado contaminação cruzada. Pessoas próximas disseram que ela vai se defender e possui amostras de todos os remédios que ingeriu.

A atleta, por meio de sua assessoria, limitou-se a dizer que "trabalha em sua defesa", após ser reprovada em exame antidoping, e disse que só se manifestará "após a conclusão do caso". A CBV lamentou o episódio.

"A CBV lamenta que a atleta, campeã olímpica e uma das principais referências da equipe brasileira, atravesse este momento, e aguarda os resultados dos trâmites processuais, cujo conteúdo é de caráter particular da atleta e confidencial", afirmou a confederação, que também recebeu o comunicado da suspensão provisória.

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) recebeu o email da ABCD (Associação Brasileira de Controle de Dopagem na madrugada no Japão. A atleta também havia recebido o comunicado, mas estava dormindo. Então, quando ela acordou, foi informada e teve sua credencial retirada, pois é o protocolo exigido neste momento.

Como não fazia mais parte da delegação, a opção foi por voltar imediatamente para o Brasil. Por isso Tandara vai deixar o Japão ainda nesta sexta-feira e voltará para o Brasil, chegando no sábado.