
Sobre a reforma de São Januário, Pedro acredita na possibilidade de os primeiros passos serem dados entre 2021 e o início de 2022.
"Temos de fechar o projeto. É viável iniciar a etapa de demolição, os primeiros trabalhos de preparo de terreno. É viável. São dois desafios, na verdade: viabilidade financeira e licenciamento. É viável ter isso resolvido em 2021. De certa maneira, foi como começamos no CT. Espero que ainda em 2021 a gente comece os serviços preliminares de obra, preparo do terreno e demolições. Mesmo que isso venha a começar no início de 2022, ainda estaremos dentro do prazo de conclusão", afirmou Pedro.
Apesar de já existir maquetes e inúmeras ideias projetadas pela diretoria de como ficará a nova cara de São Januário, Pedro, em acordo com compromisso de Jorge Salgado, garante que a torcida terá grande influência na reconstrução da casa vascaína.
"São várias possibilidades para permitir e estimular a participação do vascaíno no projeto. Vai desde questões do projeto em si, o que é uma intenção do Salgado e vamos viabilizar que a torcida dê ideias, sugestões, opiniões ao projeto. É claro que ele tem de ser funcional e ter realidade financeira, mas tem de ter a identidade vascaína. Nunca é demais lembrar que o projeto começou assim, abrindo para a torcida. Convidamos um grupo de arquitetos vascaínos, que vinha trabalhando de forma voluntária e tinha sugestões e propostas de estádios ao Vasco."
O Vasco tem trabalhado com a ideia de concluir tudo até o fim de 2023, último ano da gestão de Salgado. Isso contempla reforma de São Januário e a conclusão dos CTs do Almirante e de Caxias, que será destinado à base. Além disso, Seixas planeja a criação de uma Vila Olímpica próxima ao complexo do estádio.
"Sim, é viável. São projetos paralelos, um não depende do outro. Além deles, temos outras ideias. Por exemplo, a Vila Olímpica em São Cristóvão. Outros núcleos de apoio ao bairro, não só de atividades esportivas. O Vasco tem uma função social também. Há todo um trabalho de ampliação dos limites do Vasco, algo tão natural na região. O Vasco pode oferecer muito para a cidade. Pode oferecer algo de qualificar a formação do cidadão, isso é do DNA do Vasco. Queremos ser um polo indutor de desenvolvimento. Estamos mapeando as oportunidades e, para isso, entendemos que a tendência é continuar o apoio político tanto da prefeitura quanto do governo estadual."
"A influência do Vasco na região vai além dos muros de São Januário. O trabalho social existe, então, tudo o que pudermos oferecer à comunidade, o faremos. Isso faz parte das propostas da nova administração. Há um projeto que é o “Vasco da Barreira”, uma ideia de desenvolvimento à comunidade de entorno em participar das atividades do clube. Queremos ajudar a trazer mais qualidade de vida e mais serviços à região."