Rebaixado pela quarta vez no intervalo de 12 anos, o Vasco iniciará mais um projeto de reconstrução -  MARCELLO ZAMBRANA/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO
Rebaixado pela quarta vez no intervalo de 12 anos, o Vasco iniciará mais um projeto de reconstrução MARCELLO ZAMBRANA/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO
Por O Dia
São Paulo - À espera de um milagre, o Vasco está 'virtualmente' rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. O melancólico fim da linha se aproximou com o empate sem gols com o Corinthians, neste domingo, na Neo Química Arena. Em 17º lugar, com 38 pontos, o Gigante da Colina precisa de uma improvável combinação para evitar o quarto rebaixamento em 12 anos: vencer o Goiás, quinta-feira, em São Januário, e torcer pela derrota do Fortaleza para o Fluminense, no Maracanã, além obrigação tirar uma diferença de 12 gols de saldo do concorrente direito. 
Na ausência de Martín Benítez, que, com dores musculares, foi vetado, o desempenho do meio de campo no quesito criatividade foi pobre, um  retrato do futebol apresentado ao longo da temporada. Na base da vontade, Carlinhos e Yago Pikachu se dividiram na função de municiar o ataque formado por Talles Magno e Cano. Na base da vontade, o Vasco tentou, mas não conseguiu vencer a experiente defesa composta por Gil e Jermerson.
Publicidade
Com a 'corda no pescoço', o Vasco, por limitação técnica ou pressão, não assumiu a postura agressiva de quem entrou em campo com a obrigação de vencer. Do banco, os jogadores reservas incentivam aos gritos: 'coragem'. Com todas as cartas na mesa, Luxa não conseguiu apresentar trunfo algum, mas buscou a reação com a entrada de Juninho, Ygor Catatau e Gabriel Pec no segundo tempo.
A equipe melhorou. Na tentativa de cruzamento, Carlinhos surpreendeu Cássio, mas a sorte parecia ter escolhido o seu lado quando a bola explodiu no travessão. Muito pouco para encerrar o jejum de dez anos contra o Corinthians e de gols em Itaquera. A saída de Germán Cano, embora apagado, para a entrada de Tiago Reis causou estranheza. Com 23 gols, 13 no Brasileiro, o argentino, mesmo sem marcar há seis jogos, é a principal referência ofensiva.  
Publicidade
Há seis rodadas sem vencer, o Vasco não está matematicamente rebaixado mais tem uma missão considerado quase impossível na última rodada do Brasileiro. O semblante derrotista dos jogadores ao apito final foi uma triste constatação em São Paulo. 
 
Publicidade
CORINTHIANS X VASCO
Local: Neo Química Arena
Árbitro: Anderson Daronco (RS)
Cartões amarelos: Fagner; Talles Magno e Marcos Júnior
Público: Jogo com os portões fechados

Corinthians: Cássio, Fagner (Michel), Jemerson, Gil e Fábio Santos; Gabriel, Ramiro e Araos (Cazares); Gustavo Mosquito (Gabriel Pereira), Mateus Vital (Otero) e Léo Natel (Jô). Técnico: Vagner Mancini
Vasco: Fernando Miguel, Léo Matos, Ricardo Graça, Leandro Castan e Henrique; Bruno Gomes, Andrey (Juninho) e Carlinhos (Marcos Júnior); Yago Pikachu (Gabriel Pec), Talles Magno (Ygor Catatau) e Cano (Tiago Reis). Técnico: Vanderlei Luxemburgo