Com policiamento reforçado e protesto fora da Colina, Vasco se despede em silêncio
Nesta sexta-feira, em São Januário, o presidente Jorge Salgado convocou uma coletiva para para anunciar os próximos passos do clube
Rio - Em silêncio. Foi como o Vasco se despediu da Série A do Campeonato Brasileiro após a confirmação da vitória sobre o Goiás, de virada, por 3 a 2, nesta quinta-feira, em São Januário. Por meio da assessoria de imprensa, o clube comunicou que não haveria entrevistas pós-jogo. O futuro do clube, rebaixado pela quarta vez no intervalo de 12 anos, será destrinchado na coletiva convocada pelo presidente Jorge Salgado, às 15h, no salão de Beneméritos de São Januário.
Com a proibição de público nos estádios devido à pandemia do novo coronavírus, um grupo de torcedores foi à Colina e, no entorno do estádio, iniciou um protesto com palavras de ordem, críticas e ofensas ao presidente Jorge Salgado. O policiamento nos arredores do clube foi reforçado e, mesmo com os portões de São Januário fechados, cerca de 100 agentes trabalharam na segurança.
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O otimismo pela impugnação do resultado do jogo contra o Internacional no Superior Tribunal de Justiça Desportiva, devido à falha do VAR na checagem da jogada que originou o contestado gol de Rodrigo Dourado, não fez o clube fechar os olhos para a realidade. O planejamento para a disputa da Série B está em curso. A opção de não permanecer com Vanderlei Luxemburgo à frente do projeto de reconstrução foi a primeira medida tomada na ampla reformulação que será iniciada esta semana.
Além de Jorge Salgado, Alexandre Pássaro estará presente da coletiva. O o diretor executivo de futebol terá papel fundamental na escolha do novo técnico e no processo de contratações, rescisões e dispensas. Todos os vice-presidentes estarão em São Januário para o anúncio das primeiras medidas visando à temporada de 2021.
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