Rio - Assim como o técnico Cristóvão Borges, o presidente Eurico Miranda virou alvo dos protestos da torcida do Vasco. Alguns torcedores ainda cobram a ida do mandatário para a Sibéria - promessa feita por Eurico caso o Cruzmaltino fosse rebaixado em 2015. Durante a participação no programa 'Bola da Vez' da ESPN Brasil, na última terça-feira, o presidente vascaíno explicou o motivo de sua permanência em São Januário e atacou a gestão de Roberto Dinamite.
"Se eu fosse para a Sibéria, o Vasco fechava. Eu não fui, pois o Vasco até hoje precisa de mim. Precisa de alguém que se doe, que queira dar de si e que, modéstia a parte, tenha competência para tal. A primeira coisa que tive que fazer quando voltei ao Vasco, foi pagar R$ 12 milhões em impostos, sem ter dinheiro em caixa, para poder ter certidão (negativa de débitos, que possibilita o acordo com a Caixa). O Vasco está rigorosamente em dia com as certidões", disse.
Um dos questionamentos dos vascaínos está ligado aos cargos que os filhos de Eurico Miranda ocupam no clube. O mandatário negou que exista nepotismo na escolha dos nomes e garante que são os mais preparados para assumir as posições.
"Euriquinho e Álvaro são os melhores de todos, pois aprenderam comigo. As pessoas não podem levar para esse lado, atacando a família Miranda. Nepotismo é em função pública, mas o Vasco é uma instituição privada".