Momento em que Rangel Pinto Ferreira é presoDivulgação

Guapimirim – Policiais da 67ª DP (Guapimirim) prenderam definitivamente, nesta quinta-feira (16/9), um homem de 44 anos, acusado de haver cometido latrocínio (roubo seguido de morte) 21 anos atrás. O mandado de prisão contra Rangel Pinto Ferreira foi expedido pela 1ª Câmara Criminal de Guapimirim, no último dia 10 de setembro. A captura foi feita na cidade do Rio de Janeiro, em diligências realizadas nos bairros de Del Castilho, Campinho e Campo Grande.
Rangel Pinto Ferreira foi acusado assassinar a facadas o empresário Fernando Oliveira Caruzo na residência deste, no bairro Cantagalo, em Guapimirim, por volta das 21h30 do dia 17 de março de 2000. Dois adolescentes participaram do crime.
Fernando Caruzo era dono de um comércio que fica na Rodovia Rio-Teresópolis (BR-116), na subida da serra, em Guapimirim.
Os três envolvidos no assassinato eram do Parque Alegria, na comunidade do Caju, que fica na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Eles ingressaram à residência de Fernando Caruzo, em Guapimirim, de forma consentida. Rangel Pinto aplicou golpes de faca, sem que a vítima tivesse chance de se defender.
Os três acusados roubaram um automóvel Volkswagen Parati, um televisor de 20 polegadas e outro de 29 polegadas, um videocassete, um micro-ondas, um computador, uma impressora, uma sanduicheira, um relógio de pulso e documentos pessoais do falecido. Parte do material foi saqueado ficou escondida na residência da irmã de um dos adolescentes, em Botafogo, bairro da Zona Sul da capital carioca, tendo sido devolvida durante o avanço das investigações. O adolescente tinha a chave da casa dessa parente.
A vítima foi encontrada amarrada, amordaçada e com diversas facadas pelo corpo.
Um dos adolescentes que participou do crime não está mais vivo.
Rangel Pinto Ferreira já esteve preso em duas ocasiões por conta desse delito, mas acabava sendo solto devido a recursos judiciais por parte da defesa. Ele era representado por um defensor público.
A prisão de Rangel Pinto Ferreira teve como base o parágrafo 3º do artigo 157 do Código Penal, que trata de crime de latrocínio. Ele foi sentenciado a 20 anos de cadeia.
O crime era investigado pelo delegado Antonio Silvino Teixeira, quando ele atuava como titular da 65ª DP (Magé). Pois, no ano 2000 ainda não existia a 67ª DP (Guapimirim), a qual ele comanda atualmente e foi responsável pela captura do assassino.