A vacina está fazendo a diferença no combate à pandemiaLuAnn Hunt - Pixabay - Creative Commons

Guapimirim – A rede municipal de saúde de Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, continua sem registrar pacientes internados por coronavírus (Sars-CoV-2). O último paciente deixou o Hospital Municipal José Rabello de Mello no dia 5 de novembro, há mais de três semanas, conforme noticiado por O Dia.
Até o último dia 26 de novembro, havia um paciente isolado sob suspeita, mas o caso já foi descartado pela Secretaria Municipal de Saúde.
O êxito se deve ao avanço da vacinação em todo o país, assim como em Guapimirim, o que explica a redução de internações e de óbitos.
A meta preliminar do governo fluminense era imunizar 45.677 pessoas nessa cidade. De acordo com o Vacinômetro, da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, desta terça-feira (30/11), 44.130 pessoas receberam a primeira dose de vacina em Guapimirim. Já foram feitas 33.150 aplicações de segunda dose.
Ao menos 3.520 pessoas já receberam a dose de reforço contra o Covid-19. Ainda, segundo o governo estadual, ao menos 4.231 adolescentes, de 12 a 17 anos, já receberam a primeira dose de vacina.
A população estimada dessa cidade é de 61.388 habitantes, de acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O intervalo entre a primeira e a segunda dose diminuiu de 12 para oito semanas para quem tomou AstraZeneca ou Pfizer. A única vacina liberada aos adolescentes, por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é a da Pfizer.
Ademais, está sendo aplicada uma dose extra para os idosos, a população adulta em geral e os profissionais de saúde que se imunizaram da última vez há cinco meses. Pessoas imunossuprimidas que tomaram a segunda dose há mais de 28 dias também podem retornar aos postos de saúde para receber uma imunização adicional.
Tanto a antecipação de doses quanto a aplicação adicional se devem às novas variantes que circulam no Brasil, tais como Gama e Delta, por exemplo, que podem ser mais agressivas que a versão original que chegou ao país em 2020.
Desde o início da pandemia, em 2020, até a publicação desta reportagem, Guapimirim registrou 187 mortes por coronavírus.