Guapimirim – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) se prepara realizar o Censo 2022 em todo o Brasil a partir do próximo dia 1º de agosto. Ao longo de desta semana, de segunda a sexta-feira, os recenseadores participam de um treinamento. Em Guapimirim, por exemplo, a capacitação acontece no Colégio Estadual Alcindo Guanabara, no Centro.
O recenseamento é uma pesquisa demográfica domiciliar com finalidade estatística sobre o quantitativo populacional em nível nacional, estadual e municipal, ademais de saber o número de homens, mulheres, crianças, idosos, o modo de vida das pessoas, entre outros dados de interesse público. Por meio dessa consulta, é possível fazer um diagnóstico sobre a qualidade de vida da população em âmbito nacional ou regional e, a partir disso, elaborar políticas públicas em questões como saúde, educação, entre outras. Normalmente, o censo é feito a cada 10 anos. Deveria ter ocorrido em 2020, mas devido à pandemia de coronavírus teve de ser adiado.
A previsão é que o Censo 2022 termine em outubro, mas pode ser estendido até dezembro deste ano se o IBGE achar necessário, de modo que garanta que os dados sejam fidedignos.
“O Censo 2022 é uma operação muito importante para Guapimirim e para o Brasil. No treinamento, os recenseadores vão conhecer todo o seu local de trabalho, o que o IBGE necessita deles para fazer a melhor identificação na entrevista, deixá-los aptos ao trabalho e para garantir um trabalho de qualidade”, explicou o coordenador censitário de subárea João Felipe Colonese Cunha em entrevista ao DIA, responsável pela capacitação das equipes em Guapimirim e na cidade vizinha de Teresópolis, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Em Guapimirim, serão 55 recenseadores, cinco supervisores, um agente censitário municipal e um coordenador. Em todo o Brasil, serão cerca de 180 mil recenseadores batendo de porta em portal para conversar com a população.
Saiba como identificar um recenseador
Por questões de segurança e para evitar cair em golpes, saiba como identificar um recenseador do IBGE. O profissional estará usando um colete azul marinho e terá em mãos um dispositivo móvel de coleta (DMC), um aparelho que parece um celular e com uma capa azul escrito ‘governo federal’. Além disso, o consultor terá um crachá dentro do colete, contendo nome, foto de rosto, CPF e matrícula perante o órgão federal.
No crachá do recenseador há um QR Code, que pode ser ‘escaneado’ na hora, utilizando a câmera do celular, o que permitirá a consulta se o morador tiver acesso à internet.
Também dá para consultar os dados do recenseador pela internet, acessando o site respondendo.ibge.gov.br .
Outra forma de verificação, principalmente para quem não é adepto a novas tecnologias ou não tem internet, é ligar para o telefone que consta no colete do recenseador. O número é 0800-721-8181.
Tanto na consulta via site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística quanto por telefonema, basta informar o CPF ou a matrícula do profissional para poder checar as informações. O sigilo de quem fez a consulta é garantido.
“Qual a importância do Censo 2022 para Guapimirim? Quando se fala em IBGE e censo, fala-se em informação de qualidade e políticas públicas, pois não há como se pensar em políticas públicas sem dados oficiais. O IBGE, coletando esses dados, poderá retratar a realidade de Guapimirim e a de cada bairro e região. Com isso, dá para se pensar na necessidade local, como ‘que lugar precisa de linha de ônibus, de creche ou escola, de asilo, de hospital ou de uma unidade de pronto atendimento (UPA)’, pois dá para perceber o crescimento da população e sua faixa etária e, com isso, levar melhor qualidade de vida à população guapimiriense”, completou o coordenador censitário de subárea João Felipe Colonese Cunha.
Vale destacar que alguns moradores entrevistados poderão receber novas visitas do IBGE, mesmo depois de entrevistados, para a checagem dos dados colhidos pelos recenseadores. Isso se dá mediante sorteio e é para garantir a qualidade das informações e promover um estudo eficiente no diagnóstico da realidade brasileira. São as mesmas perguntas feitas primeiramente para verificar se o entendimento do recenseador está correto. Dentro do censo há uma pesquisa pós-entorno (PPE), que é um estudo de amostragem de 1% dos municípios.
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