Oito pessoas foram condenadas pela 1ª Vara Criminal de Itaboraí por envolvimento com milícia atuante na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.Foto: O Dia

Por O Dia
Itaboraí - Oito pessoas foram condenadas pela 1ª Vara Criminal de Itaboraí por envolvimento com milícia atuante na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O processo apresenta 77 réus e foi desmembrado em 9 procedimento. Os criminosos foram acusados de extorsão, assassinatos e desaparecimentos.
O ex-advogado de defesa de alguns dos réus, Dr. Alvaristo Assis Júnior, foi acusado de transmitir informações sobre a movimentação da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG). Durante uma visita especializada, o advogado tirou fotos de veículos descaracterizados e as repassou para os criminosos. O ex-advogado de defesa foi condenado a 6 anos, 1 mês e 15 dias de reclusão de regime semiaberto, com direito a apelação em liberdade.
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A advogada, Tânia Monique Faial Corrêa também foi condenada por diversos envolvimentos em crimes sendo o contato entre os traficantes, agentes de segurança pública e traficantes de drogas, também existe um acusação contra ela de que estaria envolvida no homicídio de um agente penitenciário. A advogada foi condenada a 7 anos, 10 meses e 15 dias de reclusão em regime fechado, com direito a apelação em liberdade.
Envolvido entre os réus também estava o marido da advogada Tânia, reconhecido como Mayson Cesar Fideles de Santana. Ele foi flagrado através de interceptação telefônica, em inúmeros diálogos que o comprometeram. Em algumas conversas ele mentia, inclusive, se identificando como policial civil, chegando a enganar dois delegados e um sub comandante da PM. A polícia encontrou na casa de Mayson, chaves de uma viatura  do Posto Regional de Polícia Técnica e Científica (PRPTC) de São Gonçalo. Ele foi condenado a 7 anos, 10 meses e 15 dias de reclusão em regime fechado, com direito a apelação em liberdade.
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Foi condenado também um policial militar identificado como Antônio Cláudio Quintanilha Medeiros, ele teria participado em ataques e execuções de criminosos rivais em disputa pelo tráfico de drogas em uma das áreas mais violentas do tráfico. Em 2018 houve uma tentativa de homicídio por ele a 300 metros do Fórum de Itaboraí e foram descobertos no interior de seu veículo, cartuchos de uma pistola utilizada na tentativa e que também teria sido utilizada num duplo homicídio um mês antes.
Um dos acusados teve a ação contra ele extinta pois já existia outro processo com a mesma acusação devido uma prisão em flagrante no ano de 2019.