Itaboraí recebe fósseis de preguiça-gigante para exposição no Parque Paleontológico
A exposição dos ossos, que será inaugurada em breve, possibilitará aos visitantes entender melhor o que são fósseis, sua importância e como se preservam
Itaboraí recebe fósseis de preguiça-gigante para exposição no Parque Paleontológico - Divulgação
Itaboraí recebe fósseis de preguiça-gigante para exposição no Parque Paleontológico Divulgação
Itaboraí - Fósseis do esqueleto de uma preguiça-gigante, coletados no estado da Bahia, vão se juntar em breve ao material expositivo atualmente presente no Centro de Visitantes do Parque Natural Municipal Paleontológico de São José de Itaboraí (PNMPSJI), no distrito de Cabuçu. O empréstimo desse acervo foi firmado em parceria com o Laboratório de Macrofósseis do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), coordenado pela professora Lílian Bergqvist.
Esses ossos (região posterior do crânio, vértebras torácica e lombar, astrágalo esquerdo e porção distal do fêmur) pertencem à espécie “Eremotherium laurillardi”, um tipo de preguiça-gigante muito comum no Brasil e que viveu durante o período Pleistoceno. Fósseis desta mesma espécie foram também encontrados, na década de 70, dentro da área do PNMPSJI.
“A exposição tem suma importância para a população tanto em níveis de conhecimento e contato com o material pré-histórico, quanto para que os visitantes possam conhecer cada vez mais a unidade de conservação em si, desfrutando do seu contexto histórico, assim como o lazer em contato com a natureza que o parque oferece para toda a família”, afirmou o secretário de Meio Ambiente e Urbanismo, Jhonatan Ferrarez.
Os fósseis serão exibidos próximos a reconstrução em vida da preguiça-gigante, que já está exposta no parque. A exposição dos ossos, que será inaugurada em breve, possibilitará aos visitantes entender melhor o que são fósseis, sua importância, como se preservam e o que esses ossos representam sobre a evolução da vida na Terra.
“Esses novos fósseis proporcionarão aos visitantes a chance de ver de perto, pela primeira vez, ossos de um grande animal pré-histórico, que podia alcançar até seis metros de comprimento, e que viveu entre 2 milhões e 15 mil anos atrás”, destacou o gestor do parque, Luís Otávio Castro.
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