O leilão está previsto para o final do ano.Foto: reprodução internet

Bom Jesus do Itabapoana, Itaperuna, Natividade e São José de Ubá, no Noroeste Fluminense, confirmaram a inclusão no novo bloco do leilão da Cedae. O Governo do Estado do Rio de Janeiro assinou nesta semana o contrato com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a elaboração das análises técnicas da concessão do novo bloco de saneamento. O leilão, que está previsto para o final do ano, aponta para um ágio inicial de cerca de R$ 2,6 bilhões, que poderá mudar com a entrada de novas cidades.
“A concessão dos serviços de saneamento é o maior projeto socioambiental do país. Desde abril, após a realização do primeiro leilão, nossa equipe começou a trabalhar incansavelmente para formatar essa nova modelagem. O Estado do Rio vive um antes e depois desse projeto, teremos um marco para a população que terá mais acesso aos serviços de saneamento”, disse o governador Cláudio Castro.
O Governo convidou todos os municípios que não participaram e, até o lançamento do edital, novas cidades poderão aderir. “A nova licitação do Bloco 3 é uma oportunidade para que mais 3 milhões de pessoas sejam atendidas pela concessão. Conseguimos ampliar o projeto e mais municípios decidiram participar, e ainda podemos ter novas adesões. Com o novo bloco 3, fechamos um ano muito importante para o Estado do Rio, serão duas grandes concessões que vão mudar a vida das pessoas, levando o saneamento e dignidade para gerações”, disse o secretário de Estado da Casa Civil, Nicola Miccione.
Assim como no leilão realizado em abril, o banco também vai realizar a execução dos estudos, análise e consultoria em todas as etapas do projeto. Ligado ao Governo Federal, o BNDES é a instituição com maior expertise na realização de projetos de parceria público-privada (PPP) de esgotamento sanitário, entre outras atribuições.
“Estamos renovando a parceria com o Governo do Estado do Rio de Janeiro confiantes na repetição do sucesso obtido na concessão dos demais blocos. Vamos executar o trabalho de reestruturação e modelagem do projeto para o Bloco 3, com a inclusão de novos municípios em relação à concepção original, podendo chegar a aproximadamente 3 milhões de pessoas atendidas. Mantemos como norte o equilíbrio entre o atendimento das necessidades da população, do poder concedente e a atratividade perante o mercado investidor”, disse o diretor do BNDES, Fábio Abrahão.