Urologista Frederico Reis Bastos aponta que o paciente tomou cuidados importantes para o tratamento Foto Decom/Divulgação
De acordo com o médico, o paciente foi cauteloso: “o isolamento foi feito em casa, um isolamento domiciliar e eu mediquei e controlei à distância, com a ajuda de outros colegas, tratando sintomaticamente; precisei usar antibiótico para as feridas de pele infectada na segunda fase da doença, mas consegui controlar remotamente, sem precisar de internação hospitalar”.
Em postagem do Departamento de Comunicação (Decom) da prefeitura, o urologista assinala que o paciente está bem: “ele está na fase final da doença, entrou na terceira semana; as lesões já saíram das crostas para cicatrizes, então é a hora que ele para de transmitir”, resume, acrescentando que o período de transmissão da doença ocorre quando existe a lesão ativa na pele”.
O médico destaca que não é uma doença restrita a um grupo de comportamento sexual: “ou seja, é uma doença de contato que qualquer ser humano pode ter; existe uma alta incidência nesse grupo específico de perfil sexual HSH (homens que fazem sexo com homens) e esse grupo precisa ser informado de forma a se proteger e se prevenir, evitando a propagação rápida da doença”.
A secretária de Saúde Adriana Levone afirma que a equipe da decretaria vem acompanhando as notas técnicas da ANVISA, FIOCRUZ, bem como as informações da Organização Mundial de Saúde e demais entidades que estudam a doença: “nossos profissionais estão buscando informações sobre o assunto”.
Adriana ressalta que está sempre em contato com a Secretaria de Estado de Saúde, objetivando uma informação de qualidade e orienta: “ao aparecer quaisquer sinais ou sintomas como febre alta e súbita, dor de cabeça, aparecimento de gânglios, a pessoa deve procurar um médico na unidade básica de saúde”.
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