Através de ação do agente de Vigilância Ambiental, um dos criadouros é eliminado Foto Decom/Divulgação
A população é orientada que, neste período do ano, “as fêmeas dos mosquitos aproveitam o tempo mais frio e seco, e buscam locais seguros, que possam servir de ninhos, para a postura de seus ovos, que possivelmente irão eclodir e servirão de potenciais criadouros, na próxima estação das chuvas e de altas temperaturas”.
Há mais de dois meses os moradores de Itaperuna são alertados. O coordenador de Vigilância, Adriano Azevedo, continua afirmando, em postagem no portal da prefeitura, que os agentes de endemias têm encontrado muitos focos positivos nas residências, neste período.
“Isso compromete muito o trabalho de campo; o que ocorre, é que no inverno, as pessoas ficam mais dentro de casa, e relaxam nos cuidados de seus quintais e locais mais escondidos das casas”, diz, explicando: “nesse momento, quando as temperaturas baixam, as fêmeas do mosquito adentram nas residências, até transmitem a doença”.
Reforçando o alerta, técnicos do setor de Estatística e Estratégias de Campo da Coordenadoria de Vigilância explicam que “o inverno não é a estação favorável para o ciclo reprodutivo das fêmeas do Aedes aegypti, porém, neste período, elas aproveitam para depositarem seus ovos, que são capazes de suportar até 450 dias, aguardando o retorno das chuvas para então se desenvolverem”.
Para contribuir nas ações de combate ao mosquito, é reforçado o pedido para que a população contribua na prevenção, atuando na eliminação dos possíveis criadouros e a destruição dos ovos; a orientação é evitar situações favoráveis à procriação do Aedes e facilitar o trabalho dos agentes.
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