No portal da prefeitura o Departamento de Comunicação aponta a iniciativa em defesa das mulheres Foto Decom/Divulgação

Itaperuna - “Violência contra as Mulheres: O papel da rede de serviços no combate, proteção e prevenção” pontua atenção da prefeitura de Itaperuna (RJ) aos atos que se enquadram no tema; a ação define curso do Instituto Federal Fluminense (IFF), que o município adotou a partir dessa segunda-feira (24) até 16 de dezembro.
Estão envolvidas na parceria com o IFF a Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Habitação; a de Educação; e a Subsecretaria de Políticas para Mulheres; as aulas são de maneira presencial, no IFF Campus Itaperuna e por plataforma de videoconferência.
Segundo o Departamento de Comunicação (Decom) do governo municipal, “o curso tem por objetivo conscientizar docentes da educação básica sobre os direitos humanos das mulheres e quais as abordagens para o enfrentamento da violação contra a mulher”; todas as informações sobre as inscrições estão em link no portal da prefeitura.
O IFF explica que em 10 de junho de 2021 foi publicada alteração na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), “para incluir conteúdo sobre a prevenção da violência contra a mulher nos currículos da educação básica, e institui a Semana Escolar de Combate à Violência contra a Mulher”.
Com a medida, o a art. 26 da Lei passou a vigorar com a seguinte redação: “§ 9º conteúdos relativos aos direitos humanos e à prevenção de todas as formas de violência contra a criança, o adolescente e a mulher serão incluídos, como temas transversais, nos currículos de que trata o caput deste artigo, observadas as diretrizes da legislação correspondente e a produção e distribuição de material didático adequado a cada nível de ensino”.
Em outro ponto, o curso propõe tratar de questões de gênero e como abordar o tema no currículo escolar: “considerando ainda que o combate à violência contra a mulher é realizado através de uma rede de serviços, é fundamental que o curso também seja estendido a assistentes sociais, psicólogos, policiais, funcionários da saúde”, conclui.