Profissionais envolvidos no programa atuam orientando na transformação de espaços públicos Foto Firjan/Divulgação

Itaperuna – Padronizar as calçadas e torná-las acessíveis a todos, principalmente para idosos e pessoas com deficiência, é uma das iniciativas recentes do prefeito de Itaperuna (RJ), Alfredo Paulo Marques Rodrigues (Alfredão), no campo social; para tanto, assinou carta de intenção para participação no Programa Calçada Acessível (PCA), desenvolvido pela Federação da Indústria do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
O PCA tem parcerias com Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Associação BlocoBrasil; “o programa atua na transformação de espaços públicos com maior mobilidade urbana e respeito à inclusão”, explica José Magno Vargas Hoffmann, presidente da Firjan Noroeste e vice-presidente da entidade no Estado.
Segundo José Magno, as prefeituras de Bom Jesus de Itabapoana, Miracema, Itaocara e Santo Antônio de Pádua também já sinalizaram interesse: “em Itaperuna, cerca de 25 praças ganharão acessibilidade, visando beneficiar os cerca de 160 mil habitantes da cidade com a implantação desse programa tão necessário para o bem-estar da sociedade”.
Em todo o Estado, 32 municípios participam do programa, cuja proposta é orientar a criação do “Manual Técnico de Calçadas” e do “Folder de Calçadas”; o primeiro servirá de base e orientação da nova padronização de calçada realizada pelo poder público.
Já o “Folder” é um material de apoio simplificado para divulgação no município sobre acessibilidade; “os municípios também contam com assessoria nos projetos e obras que desenvolvem em suas cidades”, ressalta a Firjan, acrescentando: “seguindo os princípios do Desenho Universal, o Programa Calçada Acessível segue legislação específica para todo município”.
Especialista em Desenvolvimento Setorial da Firjan, Luiz Gustavo Guimarães reforça que “a ideia é ofertar orientação de obras públicas e particulares, exigindo que os projetos sigam as regras de acessibilidade defendidas pela Lei Brasileira de Inclusão (13.146/2015) e a Norma Brasileira (NBR) 9050”. Atuam no programa 1,7 mil profissionais capacitados.