O crime aconteceu nesta quarta-feira (17) na comunidade Nova Holanda. Após subtrair o bebê, um menino, Priscila foi até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Barra de Macaé, onde informou que havia dado à luz em casa e que a criança seria seu filho. O recém-nascido chegou morto a unidade de saúde e a equipe médica transferiu a suspeita para o Hospital Público Municipal (HPM) para que ela fizesse exames para constatar o fato relatado.
Durante exame clínico, médicos do HPM desconfiaram da versão de Priscila e solicitaram uma ultrassonografia e um beta HCG para averiguar a versão dela de que estaria grávida. Ambos os exames deram negativos, o que, segundo a equipe que atendeu Priscila, significa que pelo menos nos últimos três meses ela não esteve grávida. Com o mesmo nome da vítima, Pamela, umas das irmãs de Priscila, contou que toda a família acreditava na gravidez.
Ainda segundo a irmã de Priscila, o cunhado dela foi até ao HPM quando ela estava internada fazendo exames e encontrou em sua bolsa vários instrumentos que podem ter sido utilizados para realizar o parto de Pamela, como estilete, canivete, faca, cola, agulha e até um isqueiro.
Priscila foi presa em flagrante e transferida para um presídio feminino em Campos dos Goytacazes ainda nesta quinta-feira (18) A Polícia Civil investiga o caso. Os corpos de Pamela e do bebê continuam no Instituto Médico Legal (IML) de Macaé, aguardando liberação. O sepultamento de mãe e filho está marcado para ocorrer nesta sexta-feira (19), no município de Carapebus.
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