CPI investiga antiga Odebrecht, atual BRK Ambiental, por má prestação de serviços na cidadeReprodução

Macaé - O ex-prefeito Aluízio dos Santos Júnior não compareceu para depor na CPI da BRK Ambiental, na oitiva que ocorreu na manhã desta terça-feira (8), simultaneamente à sessão ordinária na Câmara Municipal de Macaé. A Comissão Especial de Inquérito (CEI) da BRK Ambiental, popularmente chamada de CPI, investiga antiga Odebrecht por má prestação de serviços na cidade. 
De acordo com o presidente da comissão, Amaro Luiz (PRTB), "ele não atendeu à convocação e não apresentou justificativa”. 
A procuradora de Macaé, Maria José Quintanilha Barbosa, disse na manhã desta segunda-feira (7), à CPI da BRK Ambiental, que alertou o também ex-prefeito Riverton Mussi (PDT), em 2012, sobre problemas no contrato. Riverton deve depor nesta sexta (11).
Maria José informou que o contrato tinha 37 inconsistências. “No entanto, foi assinado. Mas o governo seguinte também poderia tê-lo rescindido”. Entre outros erros citados, ela informou que o documento não foi avaliado por órgãos da prefeitura.

“Eu passei a ter um contato maior com o tema em 2018, após a BRK processar a prefeitura por falta de pagamento”, continuou. Segundo ela, ainda no governo Aluízio, quando a Parceira Público Privada (PPA) ficou a cargo da Odebrecht, foram feitos aditivos, e um novo está sendo preparado, para diminuir as desvantagens contratuais de Macaé.
Com prazo de 30 anos e valor de contrato de R$634.692.000,00 (seiscentos e trinta e quatro milhões, seiscentos e noventa e dois mil reais), a BRK Ambiental vem sendo pauta nas sessões das Câmara dos Vereadores de Macaé, onde todos os gabinetes já apresentaram requerimentos solicitando melhorias e respostas da empresa sobre o andamento das obras na cidade.
A comissão do inquérito é formada por: Amaro Luiz (PRTB), presidente, Edson Chiquini (PSD), relator, Iza Vicente (Rede), titular, Luiz Matos (Republicanos) e Reginaldo do Hospital (Podemos) suplentes.