Estudantes visitam o Legislativo de Macaé e aprendem sobre a democracia
Adolescentes apresentaram reivindicações sobre problemas de sua escola
As professoras Rita de Cássia Rodrigues Oliveira (Língua Portuguesa) e Gabriela Maia (Geografia) acompanharam a visita, que pretende complementar o aprendizado em sala de aula - Divulgação/Ivana Gravina
As professoras Rita de Cássia Rodrigues Oliveira (Língua Portuguesa) e Gabriela Maia (Geografia) acompanharam a visita, que pretende complementar o aprendizado em sala de aulaDivulgação/Ivana Gravina
Macaé - Alunos do 7º ano do Colégio Municipalizado Carolina Curvello Benjamin, no distrito do Trapiche, visitaram a Câmara de Macaé nesta quinta-feira (2). A vereadora Iza Vicente (Rede) mostrou para os estudantes a sede do Legislativo e explicou o seu funcionamento, frisando a sua importância para a democracia.
As professoras Rita de Cássia Rodrigues Oliveira (Língua Portuguesa) e Gabriela Maia (Geografia) acompanharam a visita, que pretende complementar o aprendizado em sala de aula. Rita está ensinando gênero textual e detalhando como se faz o texto de uma lei. Já com Gabriela, os jovens aprendem sobre organização política na sociedade. “Essa visita incentiva os alunos a pesquisar, entender e participar da vida política”, explicou a professora de geografia.
A estudante Anthonyelle Silva, 12 anos, leu e entregou para a vereadora Iza uma lista com reivindicações de todos os membros da escola. O documento relata a falta de materiais e equipamentos diversos (incluindo data show, computadores e internet de qualidade); o não funcionamento dos aparelhos de ar condicionado; a ausência de dedetização; de reparo predial; a baixa qualidade da iluminação; a área de lazer inadequada e até a falta de uma cadeira para o porteiro, entre outros problemas.
“Eu gosto de falar e ser a porta-voz do grupo. Mas fiquei muito surpresa em saber que só há uma mulher vereadora na nossa cidade”, declarou Anthonyelle. O espanto foi confirmado pelo restante da turma, inclusive pelos meninos.
Reativação da Câmara Juvenil
Marlon Barcelo, 12 anos, disse que não imaginava que a Câmara de Macaé era tão grande. Pietro Souza Silva, 13 anos, destacou o que aprendeu: “Não sabia que até para consertar uma cadeira quebrada é preciso abrir um processo aqui”.
A professora Gabriela aproveitou para explicar que isso é parte do propósito para dar transparência aos atos públicos, sobretudo com relação à gestão financeira, a fim de coibir a corrupção. “Por isso temos o Portal da Transparência, o ponto biométrico, as licitações, etc. Tudo deve ser registrado e divulgado para que a população possa acompanhar, pois é pago com dinheiro público, oriundo dos impostos pagos por todos os cidadãos”.
A vereadora Iza sinalizou que o presidente Cesinha estuda uma maneira de reativar a Câmara Juvenil em 2023. “Fizemos esse pedido e ele vai tentar viabilizar para o orçamento do próximo ano, de modo que os participantes recebam transporte ou algum auxílio para participar das sessões juvenis”.
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