Em 2019, foram vacinados contra febre aftosa na cidade 62% e 67% dos animais, na 1ª e 2ª etapas da campanha em Magé, respectivamente em maio e novembro. Em 2020, outros índices permaneceram negativos: 79% e 83% de animais imunizados na cidade, também na mesma ordem das etapas. Já o Estado do Rio como um todo ultrapassou a meta no ano passado, registrando um índice médio de 93%, apesar da pandemia.
"Nós vamos atingir a meta estabelecida pelo Estado este ano. Para isso, já acertamos com a direção do Colégio Estadual Agrícola de Magé (Ceia) para que os seus alunos do curso Técnico em Agropecuária auxiliem na vacinação. Além disso, planejamos a confecção de materiais gráficos, como panfletos e cadernetas de vacinação, para conscientizar os criadores sobre a importância da imunização dos seus rebanhos", disse o secretário André Castilho adiantando ainda que a vacina será fornecida pela Prefeitura para quem for dono de até 30 animais.
De acordo com o secretário estadual de Agricultura, Marcelo Queiroz, que esteve na semana passada em Magé com o prefeito Renato Cozzolino e o secretário André Castilho e equipe, também destacou a importância da imunização de bois e búfalos, tanto do ponto de vista da saúde pública quanto da economia para o Estado do Rio.
"Se mantivermos ou ultrapassarmos a meta de 90% do gado vacinado este ano em todo o Estado, é possível até que não tenhamos a obrigatoriedade da campanha em 2022. Isto pode representar uma economia para os criadores com compra de vacinas e para o Estado com a logística da imunização. Isto também vai ampliar o mercado de exportação porque muitos países não compram carne de animais vacinados", explicou o secretário estadual de Agricultura.
Ainda segundo a Secretaria Estadual de Agricultura, a febre aftosa está praticamente erradicada do Estado. O último caso foi registrado em 1997, justamente em Magé. Mas um único novo caso compromete todo o rebanho do Rio, ou seja, nenhuma carne pode ser comercializada dentro e para fora do território do Estado.
Riscos da doença