Magé - Com o apoio do Sesc-Teresópolis, o Departamento de Cultura (Depac) de Magé realizou, na tarde desta terça-feira (21/12), uma oficina gratuita de árvore de Natal com uso de material reciclado. É a primeira atividade presencial do Sesc desde o começo da pandemia – antes, as oficinas aconteciam de forma virtual. Diretor do Depac, Alexsandro Rosa ressaltou que a parceria deve ser levada para outros distritos mageenses, com o objetivo de “ofertar aos munícipes uma ação que tem os fazeres criativos como fonte de renda ou apenas como lazer”.
A secretária Municipal de Educação e Cultura, Sandra Ramaldo, comentou sobre a importância do projeto. “A iniciativa tem o intuito de ocupar os espaços da cidade com arte e dar à questão social, com a partilha de conhecimentos, a importância que ela merece”, disse a secretária.
Analista de Projetos Sociais do Sesc-Terê, Adriana Ribeiro disse que a instituição costuma oferecer essas oficinas para as comunidades de cidades da Região Serrana e da Baixada Fluminense. “Queremos que as pessoas aprendam a técnica do artesanato e possam utilizar isso para ganhar dinheiro também. Hoje as árvores de Natal serão feitas com CDs, tecido, cola e fita”, explicou. A parceria com a Prefeitura de Magé ganhou o nome de Viva os Reencontros. O diretor Alexsandro reforçou que o respeito ao meio ambiente é uma das bases para o reaproveitamento de materiais. “Buscamos atingir dois públicos: o que está mais interessado em aperfeiçoar os dotes para o artesanato e o que faz disso um hobby, sem se preocupar com o viés econômico”, completou.
A dona de casa Bruna Santos Torres, de 37 anos, resolveu levar os dois filhos, Caíque, 14, e Helena, 8, para a oficina. Em um grande mesão montado em uma das extremidades da praça no Centro de Piabetá, a família colocou a mão na massa e produziu árvores de Natal que os deixaram orgulhosos. “Eu fui informada na escola deles que ia ter essa atividade aqui. Então, decidi trazê-los ao invés de deixá-los no sofá assistindo à TV”, afirmou Bruna. Caíque virou um craque do artesanato. “Com o costume, tudo vai ficando mais fácil de fazer”. Outra que também estava orgulhosa produzindo a sua árvore foi a cuidadora de idosos Rosângela Furtado, 53. “O Natal me levou a parar aqui na praça para fazer alguns enfeites para deixar a minha casa mais alegre”, admitiu.
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