Em bandeira amarela, Estado do Rio tem queda de 42% nas internações e de 71% no número de óbitos.Divulgação.

Magé - A 81ª edição do Mapa de Risco da Covid-19, divulgada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), mostra que o estado está em bandeira amarela de risco baixo para Covid-19. A análise faz a comparação da décima oitava semana epidemiológica, de 1º a 7 de maio, com a décima sexta semana, de 17 a 23 de abril. As regiões da Baía da Ilha Grande, Centro Sul e Noroeste se encontram com bandeira verde (risco muito baixo). Já as regiões Metropolitana I que inclui Magé, Metropolitana II, Baixada Litorânea, Médio Paraíba, Serrana e Norte permaneceram com bandeira amarela (risco baixo). Esta é uma das últimas edições do mapa de risco, já que a ferramenta de acompanhamento do cenário epidemiológico da doença está sendo reelaborada para se adequar à atual fase da pandemia.
Segundo boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura de Magé nesta terça-feira (17/05), não foram registrados novos casos, 23.165 casos recuperados. O município já aplicou 478.496 doses da vacina contra a doença.
“No momento em que os números de casos, óbitos e de exames de PCR realizados estão baixos, qualquer variação, por menor que seja, provoca um impacto nos indicadores usados na equação do mapa de risco que não reflete a realidade. Se o número de óbitos em determinado município sobe de 1 para 2, gera um aumento de 100% no indicador e uma grande pontuação na fórmula que gera o bandeiramento. O mesmo acontece com a taxa de positividade de exames RT-PCR. Por isso, a área técnica está reformulando a ferramenta de acompanhamento do cenário da Covid-19 no estado”, explica o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.
A mudança de bandeiramento do estado como um todo nesta última edição do mapa de risco - o estado passou da bandeira verde para amarela - é um reflexo da atual inadequação da ferramenta, em função da queda sustentada nas notificações. No período analisado, o número de internações caiu 42%. Os óbitos reduziram 71,4%. Os indicadores apontaram que, no período de 4 a 11 de maio, a taxa de positividade para SARS-CoV-2 em testes RT-PCR foi de 5%.
“Nas próximas semanas, a Secretaria de Saúde vai apresentar um novo sistema, com novos indicadores mais adequados para esse atual momento da pandemia, que caminha para uma endemia. Vamos aumentar a atenção nos indicadores precoces, como atendimentos de síndrome gripal em UPAs e testagens de antígenos registradas no e-SUS”, afirmou Chieppe.