Alunos da rede municipal em visita imersiva à Estação Guia de Pacobaíba.Divulgação/Phelipe Santos.

Magé - A Estação Guia de Pacobaíba, localizada no 5º distrito de Magé, é um dos principais pontos históricos do país. A Estação fica ao lado da primeira ferrovia do Brasil, inaugurada por Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, em 1854. Com o objetivo de levar esse conhecimento cultural e histórico aos alunos mageenses, a Prefeitura deu início, na últila segunda-feira (24), à segunda temporada do projeto “Educação Patrimonial – O Patrimônio é de Todos: Nos Trilhos da Memória”, que contemplou mais de 5 mil alunos de escolas municipais, estaduais e particulares em 2021.
O segundo ano do projeto começou com os alunos do 6º ano da E.M. Comendador Délio Pereira Sampaio. Durante a visita imersiva, guiada pelo Professor Márcio Emmerick com a presença do Barão de Mauá e a Baronesa, os alunos conheceram seis pontos históricos e culturais do Complexo Ferroviário: a Rotunda, os trilhos da primeira ferrovia, a Casa do Agente, Estação Guia de Pacobaíba com a réplica da locomotiva Baroneza, o Píer Mauá e a Baía de Guanabara.
“Começamos esse trabalho em 2021 e é uma alegria enorme poder dar continuidade a esse projeto aqui na Guia de Pacobaíba. É um espaço que precisa ser valorizado historicamente e culturalmente, nós trazemos a nossos alunos um sentimento de pertencimento. Conhecendo a nossa história, o nosso aluno pode valorizar mais esse espaço, temos um percurso totalmente pedagógico e se transforma em algo didático para a sala de aula”, disse a secretária de Educação e Cultura, Sandra Ramaldo.
O projeto será realizado duas vezes por semana com turmas do 2º segmento das escolas municipais. De acordo com o Departamento de Cultura, a proposta é contemplar ainda escolas estaduais do município e escolas de outros municípios como Duque de Caxias e Guapimirim.
“A gente sabe que o valor do patrimônio é um valor de si mesmo e essas ações de educação patrimonial são importantes justamente para que os alunos possam valorizar esse espaço para conservá-los a gerações futuras. A gente entende que alunos de escolas estaduais, da rede particular e de educandos de municípios vizinhos também precisam conhecer esse espaço, justamente para que possamos potencializar esse projeto”, explicou o diretor de Cultura, Victor Hugo Machado.