As necessidades da comunidade foram avaliadas durante a reuniãoDivulgação

A Companhia de Saneamento de Maricá realizou no dia 13/01, uma reunião com os moradores da Comunidade do Camburi. Esta, vai ser uma das primeiras a receber o Programa “Sanear Comunidades”, que tem como objetivo atender com mais rapidez as comunidades carentes da cidade, já que as obras de infraestrutura, tanto de água quanto de esgoto, são de médio a longo prazo. Dividido como Sanear + Esgoto e Sanear + Água, o projeto foi lançado em novembro de 2021 e abrange a comunidade do Spar em Inoã. Já a comunidade da Estação, em Ponta Negra, segue em fase de estudo.

“O programa foi criado para que essas comunidades em situação de vulnerabilidade recebam de forma emergencial o atendimento de esgoto e água. Nosso projeto de esgotamento sanitário atenderá todo o município, mas temos consciência de que as obras são complexas. Por isso, o Sanear Comunidades, que se desdobra nos projetos Sanear+ Água e Sanear + Esgoto é essencial nesse momento”, ressaltou a presidente da Sanemar, Rita Rocha.

Diretores de projetos Socioambiental e de Obras Diretas, Horácio Figueiredo e Gleudes Praxedes explicaram aos moradores do bairro Camburi como serão todas as etapas do programa. A ideia é que ambas as partes do programa sejam implantadas no bairro, que tem aproximadamente 80 residências.

“Essa primeira reunião serviu para a apresentação do programa aos moradores e a avaliação das necessidades da comunidade, referentes ao esgotamento sanitário e ao abastecimento de água”, ressaltou Horácio, diretor de Obras Diretas.

Vale ressaltar que, na parte do esgotamento sanitário se avalia a necessidade da implantação do sistema de fossa, filtro e sumidouro em algumas áreas, além da instalação de redes locais de esgoto com estações compactas em outras. Já o abastecimento de água será feito por meio de caminhões-pipa ou com obras de extensão de rede a serem realizadas pela Águas do Rio, a concessionária que assumiu o serviço de distribuição de água em Maricá no final do ano passado.
Maricá cria regime especial de tributação: moedas verdes

Cidade se torna pioneira em investimentos sustentáveis no BrasilElsson Campos

Prefeito de Maricá, Fabiano Horta enviou para à Câmara, a lei complementar nº 357, que trata da criação do regime diferenciado de tributação local para iniciativas de proteção ambiental, como as chamadas “moedas verdes” (criptomoedas sustentáveis), fundos verdes e outros projetos que prestem esses tipos de serviços, diminuindo os valores dos impostos pagos por empresas.

O projeto foi aprovado em 30/12/21 e visa estimular organizações que atuam no ramo a se instalar na cidade. Assim, Maricá passa a contar com novas tecnologias e torna-se referência estimulando projetos que oferecem impactos positivos ao meio ambiente.

A alíquota dos impostos será de 2% para atividades que se enquadrem nesse perfil, incluindo plataformas digitais de operações, ativos ambientais, fintechs (empresas com tecnologias inovadoras), startups prestadoras desses serviços, além de atividades de administração e gestão de fundos que se enquadrem nessa área de atuação. E a tributação será feita apenas durante a aplicação da taxa referente ao material coletável.

A iniciativa pioneira integra o Desenvolve Maricá, programa que institui diversas políticas municipais de incentivos fiscais e desenvolvimento econômico. Vale destacar que as moedas verdes são criptomoedas em formato de dinheiro digital ou recursos financeiros sustentáveis que calculam a emissão de carbono na atmosfera, reduzindo processos ambientais nocivos e estimulando a valorização do meio-ambiente.

“Agradeço o apoio na aprovação desse projeto. Ele demonstra a parceria entre os poderes por um bem comum, uma união que dá a segurança necessária para que os investidores venham procurar nosso município, trazendo novos investimentos”, destacou Horta.