Suçuarana foi flagrada por armadilhas fotográficas da prefeitura instaladas para monitorar a faunaReprodução

Armadilhas fotográficas da Prefeitura registraram uma onça-parda (Puma concolor) ou suçuarana caminhando na área litorânea do Refúgio de Vida Silvestre Municipal das Serras de Maricá (Revimar), nos meses de setembro, novembro e dezembro de 2021.
Segundo maior felino do Brasil, a suçuarana é menor apenas que a onça-pintada e não se deixa flagrar com facilidade. O fato inusitado chama ainda mais atenção, por se tratar de uma espécie considerada extinta há mais de um século.
Esta não é a primeira vez que um animal considerado extinto é visto circulando em Maricá. Em fevereiro de 2021, outro animal havia sido flagrado pelo equipamento do Revimar na região costeira: o gato-maracajá (Leopardus wiedii), felino selvagem com manchas pretas, um pouco maior que um gato doméstico.
“A presença destes predadores de topo de cadeia em nossas áreas protegidas é um bioindicador da qualidade das nossas florestas. Nosso município tem mais de 50% de seu território inserido em Unidades de Conservação e esse acostamento através do trabalho de monitoramento realizado pela Prefeitura vem coroar nossas ações”, disse o secretário de Cidade Sustentável, Helter Ferreira.
É importante frisar que os equipamentos de registro de movimento da fauna fazem parte de um projeto de monitoramento e identificação das espécies encontradas nas áreas protegidas da cidade. Todas as informações captadas são registradas numa base de dados sobre a Mata Atlântica, que será disponibilizada para pesquisas e projetos de conservação e meio ambiente.
Agricultura urbana na mídia

Equipe registram imagens das hortasEvelen Gouvêa

A agricultura urbana de Maricá foi tema do programa Globo Rural, da TV Globo, no dia 03/04. Durante quase 10 minutos, a matéria mostrou nacionalmente o ciclo completo da agricultura familiar, dando destaque à cada etapa do processo tão valorizado na cidade, desde as praças com hortas aos terrenos públicos, que eram baldios e agora produzem alimentos, até a oferta gratuita dos produtos fresquinhos e sem agrotóxicos aos moradores.
A Feira Agroecológica, a Fazenda Municipal; a distribuição de legumes, frutas e hortaliças nas escolas municipais para compor a merenda com alimentos de qualidade em mais de 30 mil refeições diárias; o abastecimento do Restaurante Municipal, onde são servidas 700 refeições por dia; e de instituições de longa permanência para idosos. Tudo isso foi lembrado. Uma produção que soma 80 toneladas de alimentos por ano.
Arquiteto da autarquia Serviços de Obras de Maricá, Francisco Lameira falou sobre a construção da horta do Centro com 34 canteiros e mais de 80 produtos. O agricultor Élcio Ferreira e o comerciante José Rosa contaram suas experiências na manutenção produtiva de um terreno da prefeitura de 30 mil m² em regime de comodato. Moradores também citaram os benefícios de ter produtos de hortifruti distribuídos pela Prefeitura.
Secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca, Júlio Carolino, destacou a importância de Maricá reviver sua vocação rural: “Olhamos várias áreas rurais e falamos: nós temos que colocar essas áreas para produzir. Podemos ser os celeiros produtores para as cidades próximas, como Rio e Niterói. Nós quebramos a inércia. Agora, é ganhar velocidade”, disse.