Serginho Meriti já gravou cinco discos.Divulgação

A tradicional casa de samba Candongueiro, em Niterói, vai receber, neste sábado (7/5), a partir das 18h, o mestre do samba, o cantor e compositor Serginho Meriti. Parceiro de nomes importantes do samba, como Alcione, Zeca Pagodinho, Neguinho da Beija-Flor e Arlindo Cruz, ele é autor de alguns dos maiores hinos do gênero, como “Deixa a Vida Me Levar”, parceria com Eri do Cais consagrada por Zeca Pagodinho, e “Quando Eu Contar, Iaiá”, feita com Beto Sem Braço e também gravada por Zeca.

Serginho Meriti já gravou cinco discos, sendo que o mais recente é “A Luz do Nosso Povo”, lançado em 2005. No último disco de Maria Bethânia, “Noturno”, que chegou à praça em julho de 2021, ela apresentou “Cria da Comunidade”, inédita de Serginho Meriti e Xande de Pilares.
Sérgio Roberto Serafim, mais conhecido como Serginho Meriti, nasceu no Rio de Janeiro, no dia 1º de outubro de 1958, no bairro de Madureira. Criado na cidade de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, adotou o nome artístico por essa razão. Filho de pai gaúcho e violonista e de mãe cantora e compositora de hinos religiosos, conviveu com a música desde cedo em sua casa.

SOBRE O CANDONGUEIRO

Em três décadas de existência, a respeitada casa de samba, já recebeu grandes nomes da música como Beth Carvalho, Arlindo Cruz, Dona Ivone Lara, Luiz Carlos da Vila, Monarco, Moacyr Luz, Guilherme de Brito, Walter Alfaiate, Nelson Sargento, Délcio Carvalho, Dudu Nobre, Aniceto do Império, a Velha Guarda da Portela, entre muitos outros sambistas e compositores que se juntam aos músicos do Candongueiro para fazer muito samba de raiz, acompanhados pela alegria do público, que canta e dança, fazendo o evento ser único.

Considerada por muitos, como a melhor roda de samba do Brasil, a roda do Candongueiro retoma suas atividades, sempre com participações especiais. Reconhecido por sua fidelidade ao estilo e pela consistência musical, proporciona interação com o público, uma vez que a mesa sem palco permitia a proximidade com os músicos, em sambas cantados ininterruptamente em coro e batidos na palma da mão, como os antigos faziam.