Em reunião plenária em Itaperuna Rodrigo Neves disse que o Governo do Estado precisa oferecer condições para os produtores rurais. Divulgação

O sociólogo Rodrigo Neves, pré-candidato a governador do Rio de Janeiro pelo PDT, deu início a visita por todos os 92 municípios do Estado nos próximos dias. Já no segundo dia de viagem ao Noroeste do Estado do Rio de Janeiro ele visitou as cidades de Varre-Sai e Itaperuna, onde conversou com a população e encontrou lideranças políticas dos municípios visitados e também de outros municípios da região, como Porciúncula e Natividade.
Em Varre-Sai Rodrigo Neves conversou com empreendedores do setor de turismo rural e do agro turismo, tipicamente oferecidos no interior. “Quero dizer que a gente precisa de pessoas como vocês, cidadãos que têm como propósito melhorar a vida da sua cidade, da sua comunidade”, afirmou.
O pré-candidato do PDT esteve com lideranças políticas da região, como o presidente da Câmara Municipal de Varre-Sai, Claudio Paulanti, o vice-prefeito de Porciúncula, Andrinho, o presidente municipal do PDT de Porciúncula, Saulo Calzolari, o vereador de Natividade Bernardo Pinho e Fabinho Cereais,
“O interior precisa de um governador que não seja um segundo prefeito da capital. Conheço o Noroeste, frequento as cidades e sei do seu potencial. Essa linda região, que está abandonada pelo Governo do Estado, precisa de uma escola técnica para estimular o turismo rural e investimentos em infraestrutura. Pagamos a energia elétrica mais cara do Brasil e não temos energia no noroeste, o que é um absurdo. O interior e todo o estado tem conserto, mas pra isso precisamos de um Governo do Estado que funcione”, comentou Rodrigo Neves.
Empreendedorismo feminino
Em Itaperuna, Rodrigo Neves visitou alguns frigoríficos, conversou com trabalhadores e empresários do setor, ouviu muitas sugestões e falou sobre a falta de incentivos do Governo do Estado para o desenvolvimento econômico do interior.
“Temos uma carga tributária altíssima e que não retorna em forma de serviços públicos para a população e não se reverte em infraestrutura para que as empresas façam girar a economia local. A indústria frigorífica, por exemplo, que gera empregos e renda para o mercado de trabalho em todo o interior, especialmente no Noroeste e no Norte do nosso estado, sofre com as dificuldades de escoamento da produção por conta das estradas ruins. São produtos perecíveis, que precisam chegar rápido aos seus destinos, e para isso o poder público, especialmente o Governo do Estado, precisa oferecer condições para os produtores rurais”, comentou Rodrigo Neves.
O pré-candidato a governador pelo PDT se reuniu ainda com mulheres empreendedoras em Itaperuna. “Quando as mulheres tomam à frente do empreendedorismo atuam de forma exemplar e fazem a diferença. Foi muito bom ouvir as opiniões e contribuições dessas mulheres incríveis, cheias de ideias e que acreditam na mudança do Rio”, disse Neves. E completou: “Na minha gestão na Prefeitura de Niterói as mulheres controlavam a maior parte do orçamento municipal, ocupando secretarias estratégicas para fazer o dinheiro da cidade render bons frutos para a população”, lembrou.
À noite Rodrigo Neves concluiu o segundo dia de compromissos pelo Noroeste Fluminense com uma reunião plenária em Itaperuna, onde ouviu as principais demandas da população e falou sobre a necessidade de haver uma boa gestão pública no Estado do Rio de Janeiro. “Em primeiro lugar, é incrível a quantidade de pessoas que vieram demonstrar apoio à nossa caminhada. Isso mostra que a população não aguenta mais esse desgoverno e quer mudanças para o estado do Rio”, disse Neves ao lado do ex-prefeito de Itaperuna, Dr. Vinícius. “O Noroeste Fluminense precisa de um polo universitário robusto, de um hospital estadual, de oferta decente de energia elétrica e investimentos em infraestrutura para se desenvolver, resumiu.
Dia da Liberdade de Imprensa
No fim da agenda pelo interior, Rodrigo Neves comentou o Dia da Liberdade de Imprensa, lembrado nesta terça-feira. “Em 7 de junho de 1977, quando vigorava o Ato Institucional Nº 5, três mil jornalistas brasileiros assinaram um manifesto exigindo o fim da censura e liberdade para a imprensa trabalhar, e assim nasceu o Dia da Liberdade de Imprensa. Hoje, 45 anos depois, testemunhamos diariamente ameaças a jornalistas em nosso país, vindas diretamente do poder central. Sem o trabalho da imprensa não teríamos chegado à redemocratização do Brasil. Hoje, se não adotarmos o caminho da verdade sem amarras ideológicas e sem interesses econômicos, poderemos voltar meio século na História. Vladimir Herzog vive!”, encerrou o pedetista.