Por nara.boechat

Rio - Uma fábrica clandestina de balões, no distrito de Inoã, em Maricá, na Região Metropolitana do Rio, foi fechada ontem por agentes da Secretaria de Estado do Ambiente e do Comando de Polícia Ambiental, durante operação para reprimir a ação de grupos de baloeiros. Policiais encontraram maçarico, farta quantidade de papel, três botijões e várias buchas, além de seis balões de grande porte, sendo um deles com mais de 20 metros de altura e outro com 17 metros.

No local, a equipe prendeu Márcio do Nascimento Marins, de 26 anos. Ele responderá por crime ambiental, como é configurada a fabricação, o transporte e o resgate de balões. A pena é de um a três anos de detenção e multa que pode chegar a R$ 10 mil por balão apreendido.

Com auxílio de um helicóptero, a equipe identificou e apreendeu, próximo ao bairro Gradim, em São Gonçalo, uma embarcação para resgate de balões no mar. As três pessoas que estavam no barco não foram detidas em flagrante, pois não havia balão com eles. A embarcação foi levada para a Capitania dos Portos.

A blitz aconteceu no dia de São Jorge, quando aumenta a ação dos baloeiros. O chefe da Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), coronel José Maurício Padrone, disse que as operações serão intensificadas, já que, com a chegada do Dia das Mães, em maio, e da Copa do Mundo, em junho, a soltura de balões aumenta muito. “A ação dos baloeiros vai até setembro, quando o ar está mais seco. Mesmo com fiscalização, muitos insistem nesta prática criminosa”, diz Padrone.

Em janeiro, um incêndio provocado por balão destruiu 28 mil m² da Serra da Tiririca, entre Niterói e Maricá. As operações vão até 15 de setembro.

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