Por marcello.victor

Rio - Policiais de Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) reforçaram o policiamento no Complexo do Lins, na Zona Norte do Rio, na madrugada desta terça-feira. A medida ocorreu horas após o soldado Elias Camilo, de 32 anos, da UPP Camarista Méier, ser baleado na cabeça por bandidos quando participava de um patrulhamento na comunidade, na tarde de segunda-feira, no Morro da Gambá. Ele está internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Naval Marcílio Dias, que fica próximo ao local do incidente. Segundo a Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), o PM foi operado e o projétil foi retirado.

Até o início da manhã desta terça-feira não havia informações de confrontos ou disparos de arma de fogo no Complexo do Lins. Também não havia relatos da polícia sobre prisões ou apreensões de drogas. Por volta das 22h circulou a informação de um suposto tiroteio no Engenho Novo, próximo ao Lins de Vasconcelos. Policiais do 3º BPM (Méier) e da UPP do Morro São João disseram não ter sido registrado esse tipo de incidente na região.

No fim da tarde de segunda-feira, a PM chegou a informar que o soldado havia morrido, mas horas depois desmentiu a informação. O caso está sendo investigado pela 26ª DP (Todos os Santos). Segundo colegas de Camilo, ele ficou agonizando por cerca de 40 minutos no contêiner da UPP, pois o reforço do Batalhão de Choque não conseguia vencer a resistência armada do bandidos. Depois, o Choque e o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) realizaram uma incursão nas comunidades do Complexo do Lins para tentar localizar os suspeitos do ataque contra o PM.

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