Por thiago.antunes

Rio - Setores do PT tentam impedir que o diretório do partido no Rio apoie a candidatura de Marcelo Crivella ao governo. A pedido da direção nacional petista, Washington Quaquá, presidente do PT-RJ, adiou para amanhã a formalização do acordo, que iria acontecer hoje. Foi dito a Quaquá que Dilma Rousseff quer analisar melhor a situação. 

Para a noite de ontem estava prevista uma reunião entre os atuais deputados petistas do estado — eles discutiriam a possibilidade de o partido ficar neutro no segundo turno.

Medo petista

O PT teme que a aliança com Crivella piore a relação com o PMDB, o que poderia prejudicar a campanha de Dilma no Rio e, até, em outros estados.

Os quatro de Dilma

No primeiro turno, Dilma teve o apoio de quatro candidatos ao governo, entre eles, Pezão e Crivella.

Oração de Picciani

Presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani diz que, na campanha, o partido lembrará que Crivella é “o príncipe herdeiro do bispo Macedo”. Crivella é bispo licenciado da Igreja Universal e sobrinho de Edir Macedo. Ontem, Picciani se reuniu com Pezão, Eduardo Paes e Paulo Melo, presidente da Alerj, para acertar detalhes do segundo turno.

Propostas

Crivella evitará, no debate da Band, depois de amanhã, a postura agressiva que adotou contra Pezão na TV Globo. Quer, agora, focar em propostas.

Bolsonaro e a guerrilha

Entusiasta da ditadura militar, o deputado Jair Bolsonaro disse que votou em Aécio Neves. Ou seja, o voto foi também para o vice do mineiro, Aloysio Nunes Ferreira. Ele, a exemplo de Dilma, também se engajou na guerrilha: chegou a participar do assalto a um trem pagador.

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