Rio - A megaoperação da Polícia Militar que aconteceu nas comunidades de Parque Royal, Dendê, Praia da Rosa e Pichuna, na Ilha do Governador, terminou com 15 presos. Os PMs apreenderam um fuzil, uma réplica da mesma arma, uma espingarda, um revólver, 10 pistolas, duas granadas defensivas, 18 capas de coletes, dois coletes, um binóculo, 17 celulares, 20 radiostransmissores, três balanças de precisão, uma máquina de contar dinheiro, duas lunetas, uma calculadora, mochilas, 600 kg de maconha, 494 papelotes de cocaína, 3 mil pinos da mesma droga, 12 pedras de haxixe e agendas do tráfico.
Os policiais informaram ainda que recuperaram três veiculos roubados e apreenderam 24 motos. A Polícia Militar, através do Regime Adicional de Serviço (RAS), vai ocupar por tempo indeterminado o Morro do Dendê, na Ilha do Governador. A confirmação aconteceu no início da tarde desta quarta-feira, após uma
A operação foi realizada pelos batalhões de Operações Policiais Especiais (Bope), de Ações com Cães (BAC), de Choque, do Grupamento Aeromarítimo (GAM), do 1º Comando de policiamento de Área (1º CPA) e do 17ºBPM (Ilha). Um morador, que seria um policial federal, foi preso portando um revólver calibre 38, após atirar num criminoso durante uma perseguição policial. Todas as ocorrências estão sendo encaminhadas para a 37ªDP (Ilha do Governador).
Esta foi a primeira operação da PM no Morro do Dendê após a prisão do ex-comandante do 17ºBPM, coronel Dayzer Corpas Maciel, preso há seis com mais 15 PMs da unidade, durante a Operação Ave de Rapina, da Subsecretaria de Inteligência (SSINTE) da Secretaria de Segurança e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público.
O grupo foi denunciado pelo Ministério Público do Rio sob acusação de participação numa extorsão a dois traficantes da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP) abordados na Estrada do Galeão em março deste ano. A abordagem ao grupo de cinco bandidos em um carro foi registrada pelas câmeras de segurança de um quartel da Aeronáutica. Imagens internas das viaturas e escutas telefônicas foram usadas para denunciar Corpas e seus comandados.