Rio - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) vai recorrer da decisão judicial, para que sejam mantidos presos Fábio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza. Os dois são acusados de terem acendido o rojão que atingiu e provocou a morte o cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Ilídio de Andrade, em fevereiro do ano passado. Decisão da 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) libertou os dois manifestantes e desclassificou a acusação de homicídio doloso qualificado.
Réus no caso da morte de Santiago Andrade são proibidos de ir a protestos
No entendimento do MPRJ, as imagens veiculadas pela imprensa são provas da culpa dos acusados, que embora soubessem da possibilidade de causar a morte do cinegrafista, assumiram este risco. "O dolo eventual não exige intenção de matar, mas sim a previsão do resultado e a assunção do risco de produzi-lo", explicou o órgão.
