Por tiago.frederico

Rio - A Polícia Civil já identificou 12 pessoas que promoveram atos de vandalismo na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), na última quinta-feira. Elas foram identificadas através de imagens fornecidas pela instituição e através do depoimento de testemunhas.

Segundo o delegado titular da 18ª DP (Praça da Bandeira), Marcus Neves, elas irão responder por dano ao patrimônio público, associação criminosa e lesão corporal. Juntas, as penas podem chegar a 15 anos de prisão.

Vidraças e portas destruídas%3A prejuízo do conflito entre estudantes e segurança chega a R%24 100 mil Severino Silva / Agência O Dia

"Entre as 12 pessoas identificadas, duas são professores. Na próxima semana, os seguranças serão chamados para prestar depoimento e, na semana posterior, será a vez dos alunos envolvidos", afirmou o delegado.

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De acordo com Marcus Neves, o inquérito, que apura os incidentes da última quinta-feira, foi instaurado após a reitoria da instituição fazer o registro de ocorrência. O resultado das investigações deve sair entre 20 a 30 dias. "Nenhum aluno prestou queixa", disse o delegado, que não descartou a hipótese de seguranças serem indiciados. "Isso deve ocorrer quando os alunos forem convocados a depor, se for identificado que eles praticaram algum crime.

Ainda segundo o delegado, as investigações envolvendo a Uerj começaram há 15 dias, uma semana antes da universidade se tornar praça de guerra. "Já estávamos investigado o tráfico de drogas que tem na Mangueira. Traficantes frequentam o campus para vender drogas", declarou.

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