Rio - O PMDB-RJ se transformou no principal aliado do governo federal na tentativa de estabelecer um diálogo com Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados. Nesta quarta-feira, Pezão trataria do tema em reunião convocada por Dilma Rousseff.
Na segunda, o governador recebeu Cunha para uma conversa reservada antes do encontro com outros integrantes da bancada federal do Rio. A perspectiva de o presidente da Câmara ser denunciado no caso Lava Jato aumentou a urgência de uma tentativa de pacificação.
Outros aliados
Eduardo Paes e os deputados Jorge e Leonardo Picciani também atuam como bombeiros. Criador da dissidência que levou parte do PMDB-RJ a apoiar a candidatura de Aécio Neves, Jorge tem repetido ser contra o impeachment de Dilma.
Cravo e ferradura
Líder do PMDB, Leonardo Picciani tenta acalmar Cunha ao mesmo tempo em que evita enfraquecê-lo — em 2017, ele quer chegar à presidência da Câmara.
Autocrítica
A proposta de o PT assumir publicamente erros que possibilitaram casos de corrupção ganha força na ala majoritária do partido. A questão é saber como separar a responsabilidade individual de filiados com a do próprio PT.
Criador e criatura
O vereador Cesar Maia está magoado com Paes, que vetara seu projeto de dar o nome de Marcello Alencar ao novo túnel da Região Portuária. Semanas depois, o prefeito fez a homenagem por conta própria.
Sem clonagem
Acusado por Átila Nunes de copiar um projeto seu, o deputado Luiz Martins rebate: diz que a proposta do colega foi vetada em 2007 pelo governo do Estado. Afirma que, então, resolveu aprimorá-la.