Rio - A falta de documentos das vítimas fatais do trágico acidente com um ônibus em Paraty, na tarde deste domingo, que deixou 15 mortos e 59 feridos, deve dificultar a identificação dos corpos que estão no Instituto Médico Legal (IML) de Angra dos Reis. Apenas um dos mortos foi reconhecido por parentes.
Ao longo desta segunda-feira existe a expectativa da divulgação de uma lista com o nome das vítimas fatais. Muitos dos ocupantes do ônibus eram turistas que estavam curtindo o feriadão de 7 de setembro na cidade e seguiam para o distrito de Trindade.
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Segundo o Bom Dia Rio, Bruno Mariani da Silva, de 21 anos, foi a única vítima identificada. Ele era de São Paulo e seguia para Trindade para visitar a mãe e o padrasto. Muitas pessoas que tinham parentes visitando a cidade ligam a todo momento para o IML na tentativa de saber informações, mas a falta de documentos dificulta.
No último balanço da Prefeitura de Paraty, o número de feridos divulgado foi de 59. Todas elas tiveram o primeiro atendimento no hospital da cidade e três permanecem internadas. Vinte e cinco foram transferidas para o hospital de Praia Brava, em Angra dos Reis, e 23 já tiveram alta; 11 foram para o hospital Geral da Japuíba, sendo que uma delas voltou para o hospital de Paraty; Uma foi transferida para o hospital da Unimed em Angra, três para o Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo; oito para o hospital de Ubatuba, e três para Caraguatatuba, em São Paulo.
?Festas na cidade canceladas
?A Prefeitura de Paraty cancelou o desfile cívico de 7 de Setembro, que ocorreria nesta manhã em luto às vítimas. Toda a programação das festividades em homenagem à Nossa Senhora dos Remédios, padroeira da cidade, também foram canceladas.
O coletivo tombou em uma região conhecida como Morro do Deus me Livre, na estrada que liga o Centro da cidade ao distrito de Trindade. O acidente aconteceu no início da tarde, por volta das 13h, cerca de 30 minutos depois de o veículo ter deixado Paraty, lotado de turistas cariocas e paulistas. Segundo alguns socorristas o local onde aconteceu a tragédia é de difícil acesso, e dois helicópteros auxiliaram no socorro.
