Pesquisa de preço do Procon também mostrou variação de outros itens da cesta básicaDivulgação

O Procon Estadual do Rio de Janeiro realizou levantamento de preços do arroz e do feijão, que são a base da alimentação dos brasileiros. A pesquisa de preços foi realizada na capital e nas regiões, sendo identificado em Nova Friburgo, na Região Serrana, uma oscilação de preço de 20% no caso do feijão, sendo vendido por R$7,49 em um supermercado, enquanto o mesmo produto era comercializado por R$8,99 no concorrente. Já no arroz, a variação foi menor, de 12%.
No município, os agentes estiveram em dois supermercados, de redes que possuem lojas em vários bairros da cidade, sendo escolhida uma unidade no centro e outra em Mury. Foram pesquisados, além dos preços do arroz, incluindo pacotes de um e cinco quilos, e do feijão, também outros itens essenciais da cesta básica, como óleo, fubá, açúcar, macarrão, sal e farinha de trigo e de mandioca, além do preço do ovo.
A maior variação encontrada foi no fubá, que estava sendo comercializado a R$2,79 em um supermercado e a R$4,79 no concorrente, chegando a uma diferença de 72%. Com diferença de apenas R$ 1 entre as lojas pesquisadas das duas redes, o óleo de cozinha teve oscilação de 13%, custando R$ 7,99 no local mais barato.
A pesquisa foi solicitada pela Secretaria Estadual de Defesa do Consumidor para monitorar os valores do arroz e feijão, a fim de apurar se a isenção de ICMS concedida pelo estado sobre a circulação destes dois alimentos irá trazer redução de preço ao consumidor. Os agentes identificaram variação de até 37% no arroz e de até 35% no feijão, quando comparado o produto de igual marca em diferentes supermercados do mesmo município. A pesquisa e análise dos preços foram realizadas entre os dias 20 e 29 de outubro.
“O arroz e o feijão são alimentos que não podem faltar na mesa dos brasileiros. A lei foi sancionada justamente para ajudar os mais necessitados. Solicitei ao Procon-RJ que fizesse essa pesquisa para podermos realizar o monitoramento, e acompanhar se o desconto do ICMS de fato chegará até os consumidores e também estimular a concorrência entre os fornecedores”, afirmou Léo Vieira, secretário estadual de defesa do consumidor.
O presidente do Procon-RJ alerta que apesar da lei estadual 9391/21 ter entrado em vigor no dia 2 de setembro, os efeitos da isenção incidirão a partir do primeiro dia de novembro, conforme regulamentado por decreto.
“Os levantamentos de preços realizados em outubro, juntamente com o que já havia sido feito em agosto, são muito importantes para o monitoramento dos valores. No mês de novembro outra pesquisa será realizada, para verificar se o desconto do ICMS de fato será repassado aos cidadãos. Os consumidores poderão usar a pesquisa atual como base para saber onde comprar mais barato. O levantamento de preços mostra que, se o consumidor pesquisar, vai conseguir economizar”, observou Cássio Coelho.
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